Eu sei. Muitos de vocês estão se perguntando: “com o veto do governo dos Estados Unidos contra a Huawei (que já teve uma brecha de três meses), o que vai acontecer com a Xiaomi por lá? Vai ficar sem o Google também?”
Vale a pena lembrar que Xiaomi é uma das maiores vendedores de smarpthones no mercado chinês, e registrou um crescimento exponencial, chegando de forma oficial aos mercados norte-americano, europeu e da América Latina.
A Xiaomi corre perigo?
O cenário leva muita gente a acreditar que outras marcas chinesas estão em risco. Pensando especificamente na XIaomi, é bem difícil que aconteça a mesma coisa que ocorreu com a Huawei recentemente.
O motivo principal para tal afirmação é que, ainda que seja uma das líderes de mercado, a sua penetração em outros países não é tão forte como a que acontece hoje com a Huawei. O que não significa que a Xiaomi seja uma marca pequena: só quer dizer que ela conseguiu permanecer em “baixo perfil” na busca de novos mercados ao redor do mundo.
Xiaomi, e a sua política de “baixo perfil”
Já que a sua política de marketing e de entrada em novos mercados foi sutilmente mais inteligente, é possível que a Xiaomi tire vantagem em relação aos problemas que a Huawei enfrenta hoje. A marca até vende nos Estados Unidos, mas não de forma oficial ou por operadoras. Os norte-americanos compram os smartphones da Xiaomi da mesma forma que a maioria dos brasileiros fazia em um passado não muito distante: pela internet.
Logo, é muito difícil que a Xiaomi seja considerada “uma ameaça à segurança nacional” pelo Governo de Donald Trump, muito menos para resultar em um veto por parte do Google para o uso do Android.
Por fim, independente do que vai acontecer com Huawei e Google no futuro, a Xiaomi não corre os mesmos riscos se continuar com essa política de entrar nos diferentes mercados com a sua política de “baixo perfil”, tentando ganhar novos usuários através de uma estratégia lenta, porém segura.