Estamos na primeira metade de 2019, e apesar de vários smartphones top de linha já chegaram ao mercado, muitos modelos interessantes estão por vir. Esse post não é um guia de compra de dispositivos, mas sim um olhar para o futuro do setor de forma prática, identificando como deve ser um telefone que vai durar o maior tempo possível na sua mão, dilatando pelo maior tempo possível a inevitável obsolescência.
O artigo é estruturado em itens que consideramos importantes para um smartphone durar entre 2 e 3 anos (pelo menos), prestando atenção no que o mercado atual oferece nesse momento e para qual direção estamos seguindo.
Como é um smarpthone que resiste ao futuro?
1. Com tela OLED e resolução QHD: com o mundo consumindo mais conteúdos em vídeo nas telas de smartphones, um modelo com tela OLED, que é uma das tecnologias mais recentes e de maior qualidade, com resolução QHD, que cobre uma ampla gama de conteúdos, certamente vai manter esse telefone útil nas suas mãos por muito mais tempo.
2. Câmeras, em quantidade e qualidade: pelo menos três câmeras traseiras (se o seu orçamento for bom o suficiente para quatro, escolha quatro), mas que trabalham bem juntas em diferentes situações. Vale a pena ler reviews e conferir testes sobre a qualidade final das câmeras nas diversas fontes de tecnologia.
3. Mais RAM, por favor: por mais que o Google otimize o Android, bem sabemos como ele é um devorador de recursos. Logo, a regra aqui não muda com o passar dos anos: quanto mais RAM no dispositivo, melhor.
4. Compacto, sem bordas e com materiais robustos: você pode ter um smartphone com tela de 6 polegadas e não carregar uma Havaianas no seu bolso. Com as telas com proporções 18:9 ou 19.5:9, você pode ter telefones com bordas ultrafinas que se encaixam bem nas mãos. E procure modelos com materiais com resistência comprovada, para que eles durem o máximo possível em uso com você.
5. No Android, o Snapdragon continua como vencedor: nada contra o Kirin da Huawei, mas ano após ano, os processadores Snapdragon da Qualcomm ainda lideram os rankings de desempenho a longo prazo. Logo, a escolha aqui é bem clara e óbvia.
6. Conectividade, pagamentos com o smartphone enquanto esperamos o 5G: ainda é cedo para comprar um telefone 5G, pois isso nem existe no Brasil. Logo, invista em um modelo 4G para trocar para o 5G daqui a quatro anos, quando o cenário for outro. Além disso, procure um modelo com NFC integrado, pois é o padrão atual para pagamentos nos smartphones.
7. Pelo menos mais de 3.700 mAh de bateria e modo de recarga rápida: garanta ao menos um dia de uso longe da tomada, com uma bateria generosa trabalhando com o modo de recarga rápida. É a melhor combinação que você pode encontrar nesse sentido.
8. Memória interna nunca é demais: o mínimo que eu aceito hoje é 128 GB de armazenamento, mas o sonho mesmo é ter 256 GB. Com o tempo, a produção de conteúdos em alta definição e o consumo desenfreado de dados em formatos elevados, você vai ver que maior capacidade de armazenamento nunca é demais.
9. Alto-falantes estéreo e aptX: chega de som mono em um smartphone, ainda mais agora que assistimos filmes e jogamos games nele. Garanta uma experiência mais imersiva com um áudio estéreo e tecnologia dedicada.
10. Reconhecimento facial como sistema de segurança atual: o ideal é contar com uma combinação de sistemas, como reconhecimento facial + identificador biométrico por digital + padrão ou senha, mas escolha o smartphone que, nesse momento, conta com o sistema de reconhecimento facial mais confiável possível.
11. Android ou iOS é uma questão de gosto e atualizações: eu não vou entrar nessa briga de novo. Os dois sistemas operacionais são excelentes, de modo que escolher um ou outro cabe a você, que precisa analisar qual deles atendem as suas necessidades diárias.