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O óculos inteligente pode substituir o smartphone?

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O smartphone está mais do que consolidado como o principal dispositivo informático da grande maioria das pessoas que hoje estão em contato com a tecnologia. O dispositivo superou os computadores como o preferido para as principais atividades conectadas.

Muito se fala sobre o próximo dispositivo que vai substituir o smartphone como o equipamento de preferência da grande maioria das pessoas, e até agora nenhum gadget aspira alcançar esse objetivo.

Até agora.

Mark Zuckerberg afirma já saber qual será o dispositivo que vai obliterar o smartphone como o gadget principal do usuário médio, e que esse produto está mais perto de nós do que imaginamos.

 

O sucessor do smartphone, segundo Mark Zuckerberg

Mark Zuckerberg acredita que os óculos de realidade aumentada serão a próxima grande plataforma de computação, sucedendo os smartphones nos próximos dez anos.

Ou seja, dependendo do smartphone que você comprar durante a Black Friday de 2024, ele tem boas chances de ser o último de sua vida, de acordo com o menino Zuck.

É claro que Mark fez essa afirmação pensando em causa própria. Afinal de contas, ele está com os dois pés no negócio de óculos com essa tecnologia, e quer promover os seus produtos desde já.

Recentemente, a Meta apresentou o protótipo do Orion, um par de óculos de realidade aumentada que promete ser mais avançado que qualquer outro disponível no mercado.

Uma promessa que já ouvimos quando o Google apresentou o Google Glass, mas que nunca se tornou realidade. Tanto, que o projeto da gigante de Mountain View foi descontinuado.

E nem mesmo Zuckerberg acredita que o seu futuro óculos inteligente será o sucessor definitivo dos smartphones.

 

Substituto “naquelas”

O Orion possui câmeras, projetores, microfones, alto-falantes e bateria, permitindo ao usuário acessar conteúdos digitais sem se isolar do ambiente físico.

Além disso, pelos recursos mencionados, o usuário terá uma independência total para movimento e interação com o mundo externo, sem ficar preso a cabos, fontes de energia e outros dispositivos.

O que não significa que o Orion foi projetado para ser totalmente independente de um smartphone. Ou pelo menos o seu protótipo ainda não alcançou esse ponto de desenvolvimento.

Segundo Zuckerberg, o Orion não substituirá completamente o smartphone, assim como os celulares não fizeram os computadores desaparecerem.

Aqui, tendo a concordar com o menino Zuck.

Dependendo da tarefa ou atividade, você vai precisar mais do computador do que do smartphone. Gamers, programadores e editores de vídeo sabem muito bem disso.

Logo, pensar que os óculos inteligentes serão os sucessores por completo dos smartphones é errado. São dispositivos complementares e, ao que tudo indica, sempre serão.

De qualquer forma, Zuckerberg acredita que, para alguns segmentos específicos, os óculos inteligentes serão os dispositivos dominantes, ultrapassando inclusive os smartphones no tempo de uso.

Zuckerberg afirma que, no futuro, os usuários preferirão usar óculos em vez de smartphones para diversas atividades, mas reforça que ambos continuarão coexistindo.

Embora ainda não seja um produto de consumo, a Meta está próxima de lançar os óculos Orion para o grande público, reforçando que o dispositivo é uma aposta para o futuro.

A Meta acredita que os óculos de realidade aumentada terão o mesmo impacto que os smartphones no mercado de tecnologia de consumo.

Será que consegue alcançar esse objetivo?

 

Outros tentaram, mas não conseguiram

A Meta terá que se esforçar bastante para alcançar o sucesso com o Orion, e um protótipo que ainda não mostrou seus recursos e funcionalidades não é algo que convence ao grande público logo de cara.

O que faz os usuários se animarem com o Orion é o simples fato de a Meta já ter uma certa experiência nesse segmento, investindo pesado em produtos semelhantes, seja de forma independente ou em parceria com outras marcas.

Quem sabe a Meta encontrou a solução ideal para convencer o grande público, algo que o Google não conseguiu alcançar com o Google Glass.

Só em tentar colocar todos os recursos em um produto que possui o design de óculos como outro qualquer já é uma grande vitória do time capitaneado por Mark Zuckerberg.

Logo, vale a pena acompanhar os próximos passos que o menino Zuck vai dar nesse sentido.

É só todo mundo torcer para que todo o dinheiro da Meta não seja gasto no Metaverso e, com alguma sorte, veremos o Orion no mercado em breve.

É torcer. E ter paciência.


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