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O maior problema do Android é…

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O Android é o sistema mais utilizado do mundo por méritos próprios, já que é livre para qualquer pessoa usar. Porém, diferente do Linux, que evoluiu pelas mãos da comunidade, o sistema da Google teve suas vertentes pelas mãos das grandes corporações e fabricantes.

Parte dessa filosofia do Linux está no Android com as comunidades que desenvolvem ROMs. Porém, as interfaces de usuário dos fabricantes melhoraram a ponto dos usuários não precisarem buscar soluções alternativas. E o fato de instalar uma ROM customizada quebrar a garantia não é a melhor forma de liberdade que muitos buscam.

O gráfico baixo mostra o markethsare das várias versões do Android que eram dominantes com o passar dos anos. O Android nasceu em 2007, mas ficou mais popular com o Eclair em 2010, que chegou com o primeiro Samsung Galaxy S. Nos quatro anos seguintes, o marketshare do Android foi considerável, com mais de 50% do mercado com as últimas atualizações do sistema operacional.

Porém, tudo mudou em 2014.

 

 

A partir do Jelly Bean, as coisas ficaram complicadas. Os smartphones deixaram de ser atualizados, deixando as versões mais recentes com um mercado muito menor. E aqui começou o famigerado problema da fragmentação.

Coincidentemente, em 2014, o mercado de smartphones deu um salto gigante, com os fabricantes chineses lançando muitos modelos. Porém, comprar um dispositivo não dava garantia alguma de qualquer atualização dentro da janela de dois anos previsa pela própria Google.

A Google luta para acabar com a fragmentação. O Project Treble promete reduzir os números que dão essa má fama ao Android. Mas não é a solução ideal.

Aliás, o Android muito provavelmente jamais vai alcançar o marketshare do iOS por um simples motivo: tem muitos fabricantes do Android que não quer saber em atualizar seus dispositivos.

Quem sabe a criação de um novo sistema baseado no Android e com acesso limitado, obrigando os fabricantes a atualizar o sistema tão logo novas versões estejam disponíveis é uma solução mais eficiente.

A existência de tantos malwares para o Android se explica pela fragmentação provocada pelos dispositivos que não são atualizados. Provavelmente a Google terá que tomar uma medida drástica, punindo os fabricantes que não se importam com as atualizações. Eliminar naturalmente quem só gosta de lançar novos produtos sem atualizá-los.

Os primeiros anos dessa nova estratégia podem ser problemáticos, mas o futuro seria mais vantajoso para o usuário final.

 

Via bidouille


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