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O governo pode me espionar pelo IMEI?

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Cada smartphone tem um número de IMEI único, que é a forma de operadoras e fabricantes identificarem o seu dispositivo. Em casos específicos, as autoridades podem se valer desse número para registros com finalidades cíveis, como é no caso do preenchimento de dados de um boletim de ocorrência em caso de roubo, furto ou desaparecimento do dispositivo.

Além disso, é o IMEI que permite que você entre em contato com a operadora ou fabricante para realizar o bloqueio do dispositivo, caso esses problemas aconteçam.

Porém, algumas pessoas estão efetivamente preocupadas com o alcance governamental sobre essa informação tão importante para qualquer smartphone.

 

 

 

Um celular pode ser espionado pelo IMEI?

 

Essa é uma das perguntas que os usuários mais preocupados com a privacidade dos seus dados mais estão fazendo ultimamente.

Deixando de lado todos os métodos de hacking que conhecemos e que efetivamente podem roubar dados do nosso smartphone (e devemos nos proteger de todos esses métodos), a dúvida é mais que justificada, já que o IMEI é um dado concreto e imutável sobre o dispositivo.

Por outro lado, a pergunta que todos deveriam fazer é: será que alguém consegue acessar os dados do usuário armazenados em um telefone a partir do IMEI?

A resposta é (e eu sei que vou decepcionar a algumas pessoas, porque é a mesma para várias outras questões que envolvem o mundo da tecnologia)… depende!

Tudo vai depender dos dados que você vai fornecer na hora da compra de um smartphone. Ter um IMEI não necessariamente significa saber de quem é o telefone, já que os dados de compra do dispositivo não precisam estar vinculados ao número de registro do dispositivo.

Logo, não há uma forma exata ou regra definida para uma espionagem de usuário via IMEI. De acordo com as leis brasileiras, os seus dados de IMEI ou vinculados a uma operadora só podem ser solicitados com um mandado de busca e apreensão.

E só depois de um mandato como esse é que a polícia ou órgãos governamentais podem localizar o usuário com relativa facilidade, através do SIM Card cuja localização pode ser rastreada. E, ainda assim: bandidos profissionais vão usar chips pré-pago para comunicação, o que torna esse rastreamento um pouco mais complicado.

Por outro lado, pelo fato do IMEI ser um dado que é fácil de ser identificado, os hackers também podem ter acesso a essas informações do usuário vinculadas ao dispositivo no ato da compra. Mas isso, em teoria: na prática, isso não acontece com tanta frequência.

 

 

 

E se eu mudar o IMEI?

Você até pode mudar o IMEI do seu telefone, mas este não é um processo tão simples quanto (por exemplo) trocar de número de celular. Nem fabricantes, nem operadoras podem realizar esse tipo de alteração, e quando ela é feita, acontece apenas por softwares que são considerados ilegais.

Além disso, você precisa ter o acesso root ao dispositivo e controle total sobre o telefone e suas especificações. A legislação sobre a mudança do IMEI pode variar de acordo com o país onde a prática é executada, mas no Brasil (por exemplo), o procedimento é ilegal.

Ou seja, se você pensa em se aventurar na mudança do IMEI do seu telefone, saiba que vai fazer isso por sua conta e risco. Não nos responsabilizamos pelos efeitos colaterais no dispositivo, ou pelos problemas legais que você pode se envolver.


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