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O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final também era melhor na minha cabeça

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A regra dos 15 anos acabando com a sua experiência. De novo.

Eu comentei aqui no blog como eu senti que o filme O Exterminador do Futuro (1984) envelheceu mal e ficou “datado”, por causa de um roteiro linear, preguiçoso e sem surpresas (de novo: não dá para esperar grandes coisas de James Cameron nesse aspecto) e por uma produção que tem a cara dos anos 80 e, com a alta definição, deixa tudo com um ar ainda mais amador.

Também escrevi que eu não esperava ter a mesma sensação de O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991), pois na minha cabeça ele era um filme melhor e mais divertido que o primeiro.

Pois é… mas aí, vem a regra dos 15 anos, e…

 

 

Aquele gosto meio amargo na boca, sabe…

 

 

O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final ainda é um filme divertido. Tem piadinhas boas, a química que funciona entre o Arnold Schwarzenegger e o ator que interpreta o pequeno John Connor e as ótimas atuações de Linda Hamilton e Robert Patrick (esse último nasceu para ser o T-1000). É um filme que funcionou para o seu tempo. Um grande sucesso de bilheteria.

Aliás, a história até acerta em alguns detalhes, se antecipando ao seu tempo (um moleque de 10 anos de idade que é hacker; hoje em dia isso não é algo tão absurdo assim).

Porém, mais uma vez, o roteiro preguiçoso de James Cameron deixa a experiência pior do que aquilo que a minha memória afetiva registrou.

 

 

O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final não tem uma história lá muito elaborada, e se vale de soluções absurdas para esticar o filme de forma desnecessária. As cenas de ação são ótimas, e posso até dizer que James Cameron é a grande inspiração para Michael Bay fazer algo semelhante nos seus filmes (apesar do menino Bay usar da esquizofrenia para filmar cenas de ação).

Mas… convenhamos: o T-1000 é mais inteligente que o T-800, pensa melhor que ele… e leva 30 MINUTOS para chegar na Cyberdyne, depois de toda a polícia de Los Angeles ser abatida pelo T-800?

É muito para a minha cabeça.

Sem falar que, mais uma vez, os efeitos visuais desse filme ficaram no passado. James Cameron tem a coragem de utilizar os mesmos recursos estéticos do primeiro filme, apesar de entregar animações melhores para os robôs. Até posso entender que essa franquia nunca teve os gigantescos orçamentos que Titanic e Avatar (dois filmes com resultados impressionantes).

Mesmo assim: não há desculpa. O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final envelheceu mal. Infelizmente.

 

 

Agora, estou saindo de casa para ver a terceira parte da franquia de Cameron, em O Exterminador do Futuro 2: Destino Sombrio. De forma até sábia, o diretor ignora os outros filmes que não o representam nas visões criativas (já que todos eles são, no mínimo, de gosto duvidoso na qualidade final). Porém, eu começo a concordar com outros analistas que, apesar de ser uma franquia cinematográfica icônica e muito relevante para a cultura pop, Terminator durou mais do que deveria, pois são filmes que saem do nada para lugar nenhum (isso quando não inventam soluções absurdas para justificar um novo filme).

Soluções essas que fatalmente serão apresentadas em Destino Sombrio, pois o destino do T-800 estava mais do que resolvido no segundo filme.

Tenho medo e preguiça para o que me espera daqui a pouco. Sinceramente…

 


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