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O dinheiro pode mesmo comprar a felicidade?

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Por séculos procuramos por uma resposta convincente para esta pergunta, e entendo que este post não vai dar uma resposta definitiva. Mas pelo menos vai fazer você pensar. Ou compreender o que uma perspectiva da ciência fala sobre o assunto.

É claro que este estudo não é definitivo, e essa é uma questão subjetiva demais para uma resposta final ser dada. Também quero deixar claro que não estou apoiando uma determinada visão sobre como devemos viver as nossas vidas. Só quero apresentar um dos lados da questão que considero interessante por não ser baseada no achismo, e sim em um método de análise do comportamento humano.

Dito isso, um estudo recente revela algo que é óbvio para muitos, e de conhecimento geral de todos: se o dinheiro não traz felicidade, ao menos ele pode comprar alguma felicidade.

 

 

 

Qual é o vínculo entre a riqueza e o bem-estar?

 

 

O estudo liderado por Matthew Killingsworth, da Universidade da Pensilvânia (EUA), analisou o vínculo entre a riqueza e o bem-estar. E esse estudo descobriu que ganhar mais dá para as pessoas um sentido maior de controle sobre as suas vidas e, dessa forma, podem alcançar a felicidade.

O que não é algo absurdo quando pensamos em um sentido mais amplo. Mas é preciso definir quais são os tipos de bem-estar que essa correlação consegue alcançar:

 

  • O bem-estar experimentado, que é onde estão os sentimentos das pessoas durante os diversos momentos da vida.
  • O bem-estar evolutivo, que é onde estão os sentimentos das pessoas relacionados à evolução de sua existência, em momentos de reflexão e meditação.

 

Foram analisados mais de 1.7 milhão de relatórios médicos relacionados ao bem-estar de 33.391 norte-americanos. Parte de sua mecânica de análise envolveu perguntar aos participantes do estudo, de forma totalmente aleatória, uma pergunta: “Como você se sente neste momento?”.

Os dados foram recolhidos em um método de amostragem, onde os entrevistados também responderam a perguntas sobre a sua experiência de vida antes do estudo. E a conclusão da investigação revela que o bem-estar das pessoas aumentou de forma linear de acordo com a maior entrada de receitas. Quanto mais as pessoas ganham, maior é a sensação em ter tudo sob controle. E esse sentimento de segurança é o que faz brotar a felicidade nas pessoas.

 

 

 

Mas… o que é felicidade?

 

Não existe uma resposta universal para esta pergunta. Minha experiência de vida me faz crer que a felicidade é algo que muda sensivelmente de pessoa para pessoa, e não existe uma receita de bolo para encontrar esse sentimento de satisfação plena.

Porém, o estudo pode ser considerado válido. Afinal de contas, ele detecta um fator que pode deixar as pessoas felizes e, em função disso, outros elementos podem ser adicionados para determinar se uma pessoa pode ou não ser feliz com o dinheiro.

Particularmente, o bem-estar financeiro dá alívio e racionalidade para seguir progredindo, mas não acredito que isso é exatamente o sinônimo de felicidade. Existem outros tantos elementos que podem compor a felicidade de um indivíduo, que não podemos mensurar apenas por um fator emocional.

Para muitos, o dinheiro é sinônimo de felicidade. Para outros, resolver questões emocionais mais sérias, como é o caso de traumas emocionais por causa da memória reprimida, seriam muito mais úteis que o dinheiro que recebe.

Aliás, existe um ótimo artigo sobre esse assunto que afeta tantas pessoas ao redor do mundo: https://www.betterhelp.com/advice/therapy/what-is-mentalization-based-therapy/

 

 

Via PNAS, Track Your Happiness


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