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O contraste do cenário das linhas móveis pré e pós-pagas no Brasil em 2020

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É de conhecimento público que as operadoras de telefonia móvel preferem que os seus clientes realizem assinaturas de planos pós-pagos do que adquiram linhas pré-pagas. E a explicação é a mais óbvia do mundo para quem acompanha o mínimo desse segmento de mercado: as linhas pós-pagas são mais lucrativas.

E isso acontece não apenas por causa das mensalidades mais caras no valor médio pago por cada plano, mas também porque clientes de planos pós-pagos tendem a permanecer por mais tempo naquela operadora, sem falar no fato de serem mais propensos a adquirir outros serviços vinculados ao plano.

No Brasil, em tempos de crise financeira, a tendência é que os assinantes de planos pós-pagos ou acabem cancelando a linha, ou que migrem para planos pré-pago ou controle, mas também é importante entender como que essas duas modalidades de cobrança estão funcionando no Brasil nesse momento.

 

 

 

Como está o cenário de planos de celular pré-pago vs pós-pago no Brasil?

 

Em maio de 2020, o Brasil alcançou a marca de 225.32 milhões de linhas ativas, com 114.26 milhões (50.71%) de linhas pré-pagas, e 111.06 milhões (49.29%) de linhas pós-pagas. Em agosto, pela primeira vez, o mercado brasileiro contava com mais linhas pós-pagas do que pré-pagas, apontando para uma clara mudança de dinâmica e visibilidade para as duas categorias.

E para quem ainda não entende a diferença entre as duas modalidades, nunca é demais explicar:

Pré-Pago: é a linha que você paga antes de utilizar os serviços.

Pós-Pago: é a linha de “conta”, onde você usa os serviços primeiro para depois pagar uma fatura. Nesse entendimento, os planos Controle são considerados planos pós-pagos.

 

O equilíbrio na porcentagem de linhas ativas em cada uma das modalidades não se reflete no uso dos estados, e isso também ajuda a mostrar os diferentes perfis de consumo nas diferentes regiões do Brasil, ilustrando o impacto econômico da região na escolha de cada plano.

Por exemplo, a lista abaixo mostra os cinco estados brasileiros onde a presença das linhas pré-pagas é mais constante:

Maranhão (76,75%)
Piauí (76,65%)
Pará (74,86%)
Amapá (73,45%)
Roraima (71,91%)

 

Por outro lado, a lista abaixo mostra os cinco estados brasileiros com maior presença de linhas pós-pagas na telefonia móvel:

São Paulo (67,98%)
Distrito Federal (54,19%)
Santa Catarina (52,57%)
Paraná (52,18%)
Rio Grande do Sul (52%)

 

Logo, é fácil concluir que as regiões economicamente menos favorecidas do Brasil possuem uma maior presença de linhas pré-pagas, enquanto que as regiões onde o potencial médio econômico da população é mais forte recebe uma dominância das linhas pós-pagas.

Por esse e outros motivos, as linhas pré-pagas não podem desaparecer, pois são elas que permitem a comunicação e conectividade para boa parte dos brasileiros que não podem bancar o pagamento de uma linha de celular pós-paga. As operadoras precisam ficar atentas para esses números, e evitar a todo custo que o serviço de telefonia móvel celular se torne algo elitista e inacessível no Brasil.

 

 

Via Minha Operadora


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