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O círculo vicioso dos aplicativos de mensagens instantâneas

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O Google Talk morreu oficialmente nessa semana. O serviço de mensagens instantâneas estava se arrastando há anos, mas foi eclipsado pelo Hangouts.

Porem, o Hangouts também foi eclipsado pela concorrência, se arrastando miseravelmente, enquanto a Google não lança outra solução na tentativa de ser relevante no setor.

Porém, em um passado não muito distante, o Google Talk brilhava. Superou o Messenger do Windows e tinha sua base assentada no Gmail e sua integração com este, além do uso do protocolo aberto XMPP, que permitia que aplicativos de terceiros implementassem suporte com facilidade.

Aí chegou o Facebook… e vocês já sabem o que aconteceu.

No passado, o Pidgin também brilhava e, quem sabe se ele e o Google Talk tivessem unido forças para popularizar o XMPP, e o presente hoje seria outro.

Nos últimos dez anos, o mundo da tecnologia viu os smartphones vivendo grandes revoluções no mundo das mensagens instantâneas, e tudo comendado pelo WhatsApp. As alternativas até mudaram, mas as duas principais estão nas mãos de Mark Zuckerberg: Facebook Messenger e WhatsApp.

 

 

Já a Google perdeu a vantagem que teve um dia. O Hangouts não é tão popular quanto os demais, que se valem da simplicidade e eficiência. Até compartilham das mesmas funcionalidades, mas é tarde para a Google empurrar o seu serviço à força para os usuários do Android.

Em 2016, a Google tinha pelo menos cinco aplicativos de mensagens instantâneas: Talk, Hangouts, Allo Duo e Spaces. E nenhum emplacou.

O Google Talk morreu. O Spaces também. Só restam três. E nenhum deles parece ameaçar o poderio do Facebook Messenger hoje.

Por outro lado, há muitos que defendem o Telegram com unhas e dentes, e outros que utilizam algumas das dezenas de alternativas existentes. E existe aqueles poucos que ainda usam os clientes XMPP ou outros protocolos livres.

Mas nada muda substancialmente nesse aspecto. Em dez anos, parece que nada mudou, por culpa da livre concorrência.

O que virá a seguir?


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