A palavra “fragmentação” é proibida na Googleplex, e todos os esforços são voltados para acabar com ela de vez. E, pelo visto, esses esforços estão dando frutos. A versão Jelly Bean do Android segue a passos largos para se tornar a hegemônica da plataforma da Google, já contando com 40.5% de cota de mercado, somando todos os seus segmentos.
Dentro do Jelly Bean, 34% dos dispositivos ativos já contam com a versão Android 4.1. Já a versão Android 4.2 e 4.3, somadas, contam com apenas 6.5%, mas ajudam a ampliar a vantagem que a versão possui em relação ao Android 2.3 Gingerbread, que hoje conta com 33.1% dos dispositivos ativos.
O problema todo está nas versões menos populares, que somadas, resultam em 22.5% de dispositivos ativos, o que é um número considerado elevado. Ou seja, tem muito aparelho ativo com as versões 2.2 Froyo, 2.1 Eclair e 4.0.x Ice Cream Sandwich. Somadas, elas ocupam a terceira posição.
Já as versões Honeycomb e Donut estão praticamente mortas. cada uma ocupa apenas 0.1% de cota de mercado. Me pergunto quem ainda tem dispositivos com essas versões (acho que nem mesmo o pessoal que usa os tablets da linha Xoom utilizam o Honeycomb).
A segunda notícia reforça a teoria que o Android está cada vez mais ganhando terreno em relação ao iOS no mercado mobile, primeiro nas vendas de dispositivos, e agora, nos downloads de aplicativos. Porém, a Google precisa seguir trabalhando para ganhar a confiança dos desenvolvedores.
Os resultados do relatório publicado pela App Annie, uma empresa de estudo de mercado, mostram que o volume de aplicativos baixados através da plataforma da Google foi maior no segundo trimestre de 2013 do que na loja de aplicativos da Apple. Para ser mais preciso, a Google Play teve pelo menos 10% a mais de downloads do que a Apple App Store no período.
Porém, isso não quer dizer que a loja do Android gerou mais lucros. A Apple lucrou com a App Store pelo menos 2.3 vezes a mais do que a Google Play.
Com esses resultados, fica muito claro por que muitos desenvolvedores seguem apostando de forma prioritária no iOS (mesmo tendo que sofrer com a política de publicação quase ditatorial da Apple). Afinal de contas, dinheiro chama dinheiro, não é mesmo?
Via develper.android.com, The Guardian, App Annie