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Nothing Phone (1) é desmontado, revelando alguns dos seus segredos

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O Nothing Phone (1) chegou ao mundo e não foi indiferente a ninguém.

Seu design único chamou a atenção para o bem e para o mal, e enquanto alguns se empolgaram com a proposta ousada na parte estética, outros se decepcionaram com alguns problemas típicos de um produto que (talvez) chegou ao mundo mal concebido.

Apesar de sua aparente transparência na carcaça, o Nothing Phone (1) esconde alguns segredos que só poderiam ser revelados em um processo de desmontagem minimamente profissional.

Pois bem, alguém teve a coragem de desmontar o Nothing Phone (1) de forma profissional, revelando esses segredos ocultos em um dispositivo com carcaça transparente.

 

 

 

O que a desmontagem revela sobre o Nothing Phone (1)

Quem teve a coragem de desmontar por completo o Nothing Phone (1) não poderia ser outro senão o nosso velho amigo JerryRigEverything, especialista em desmontar caros dispositivos de tecnologia.

Antes de continuar, é importante colocar pelo menos um detalhe em contexto objetivo. Uma das coisas que mais chama a atenção no Nothing Phone (1) é justamente a sua carcaça transparente que exibe uma série de luzes LED que interagem com algumas funções do dispositivo. Essa interface luminosa recebe um nome: Glyph.

Muitos se perguntam o que um telefone com essa proposta de design pode esconder. Por outro lado, é justamente os detalhes que envolvem o funcionamento da interface Glyph com o software é que precisam ser revelados. Até mesmo para entender melhor a importância dos LEDs no dispositivo.

Caso contrário, vamos entender apenas que as luzes LED só estão ali para chamar a atenção do consumidor, entregando (quase) nada em troca.

Dito isso, o processo de desmontagem do Nothing Phone (1) realizado pelo JerryRIgEverything revelou algumas curiosidades sobre o produto. A primeira delas é que o cristal de proteção do dispositivo está colado na carcaça do telefone, o que é uma boa notícia, já que os dois elementos podem ser desmembrados com relativa facilidade através de um jato de calor e uma ferramenta para separar as duas partes.

A parte traseira do telefone é composta por várias finas capas de plástico branco presas com pequenos parafusos que são fáceis de serem extraídos. O pequeno porém aqui é que você precisa ter uma boa dose de paciência para realizar o procedimento, pois esse elemento do telefone é preso por vários parafusos.

Já as tiras de luzes LED são recobertas por uma cola branca semitransparente, algo que funciona para o Nothing Phone (1) porque a cor dessa luz é em amarelo, reforçando assim a elegância estética desse detalhe.

A decoração do dispositivo sai quando se remove uma grande capa de plástico. E sem esse detalhe, estamos diante de um smartphone como outro qualquer, com uma bateria que é removível e fácil de ser substituída.

Aqui, mais uma das curiosidades escondidas no Nothing Phone (1): abaixo da bateria, você vai encontrar vários componentes com QR Codes chamados Pokémon. Não há uma explicação clara para isso acontecer. Além disso, alguns componentes estão encapsulados em módulos de plástico branco para manter a estética do dispositivo.

 

 

 

Qual é a conclusão aqui?

É fácil concluir que o Nothing Phone (1) é um dispositivo de reparação relativamente fácil, o que não deixa de ser uma boa notícia para o consumidor que está mais preocupado com a futura manutenção do dispositivo.

Por outro lado, ele não é tão diferente de um smartphone tradicional, e a sua interface em LED pode muito bem se passar como um grande apelo comercial e estético para um grupo de usuários que querem ter um telefone que se destaque diante dos demais.

Custando aproximadamente 469 euros, é de se discutir a validade do Nothing Phone (1), principalmente diante dos primeiros problemas que o dispositivo apresentou nas suas primeiras semanas de vida no mercado.

Vamos aguardar para ver se Carl Pei melhora a sua proposta, corrige as falhas e torna o Nothing Phone (1) uma alternativa sustentável para o mercado de telefonia móvel.


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