O setor de smartphones segue evoluindo. Agora, temos os primeiros dispositivos flexíveis, telas sem notch e recursos de inteligência artificial, mas um componente não evoluiu da mesma forma, apesar de toda a sua importância: a bateria. E a Nokia quer mudar completamente este cenário.
A divisão Bells Labs da Nokia confirmou que descobriu uma forma de prolongar a autonomia de baterias em dispositivos como smartphones, tablets e gadgets vestíveis em até impressionantes 250%. Leve em consideração que não estamos falando aqui de vida útil, mas sim de autonomia.
O primeiro conceito se refere à resistência da bateria aos ciclos de carga e descarga, além da degradação que a mesma sofre como consequência dos mesmos. Já o segundo conceito indica a duração da bateria a cada carga. É importante esclarecer isso porque são termos que podem ser utilizados em determinadas ocasiões de forma análoga, e isso gera confusão.
Pois bem, a descoberta da Bell Labs, em parceria com o Centro AMBER do Trinity College de Dublin (Irlanda), tornou possível a criação de baterias que superam mais que o dobro da autonomia das baterias atuais, e sem aumentar o espaço que ocupam, podendo então ocupar o mesmo espaço que as atuais, mas entregando uma autonomia muito maior.
Como isso foi possível?
Esse resultado milagroso foi possível com a ajuda da utilização de um novo design de nanotubos de carbono, que permite aumentar a concentração energética sem precisar aumentar o tamanho da bateria. A própria Nokia confirmou que desenvolveu esta tecnologia pensando no 5G, um padrão que permite alcançar velocidades muito elevadas e terá, como consequência, uma demanda energética superior ao 4G.
Não foram revelados detalhes sobre quando poderão começar a chegar ao mercado os primeiros produtos comerciais baseados nessas novas baterias da Nokia, mas a gigante finlandesa já confirmou que patenteou o sistema, e uma vez que eles estão centrados em potenciar a nova geração de dispositivos centrados no 5G, resta esperar que a estreia dessa nova bateria só vai acontecer em, pelo menos, dois anos.
Via Wccftech