O Instituto Nacional de Ciências dos Materiais do Japão (NIMS) tem um projeto que vai além de oferecer uma simples tela flexível para smartphones. A aposta aqui é ter telas flexíveis que podem ser cortadas (inclusive com uma tesoura comum) para se adaptarem ao tamanho que você quiser, sem afetar o seu desempenho ou campo de visão.
Uma tela capaz de se adaptar a qualquer formato e tamanho
Esta tela se baseia em um polímero híbrido orgânico e de metal com propriedades eletrocrômicas, o que permite o corte sem destruir o seu material. Isso pode ser usado em wearables, roupas, janelas, computadores, óculos e até interiores de veículos.
As telas LCD e OLED precisam ser seladas ao ser suscetíveis ao oxigênio e outros componentes, e exigem um fornecimento contínuo de energia. Já essa nova tela se adapta a qualquer superfície, já que o polímero se pulveriza criando uma capa de revestimento que mantém o oxigênio e a umidade estáveis, só precisando de alguns segundos de energia para exibir as informações na tela. Depois disso, a tela pode ser desconectada, que a mesma não vai se desligar.
Com isso, é possível fabricar esse material em grande escala para ser cortado e adaptado de várias formas. A desvantagem é que, nesse momento, o campo de visão é limitado, e as informações são exibidas em uma única cor, o que limita o seu uso. Mesmo assim, é um grande avanço que pode resultar em desenvolvimentos mais complexos de dispositivos, acessórios e outros produtos com telas flexíveis integradas.
Via NIMS