A Nintendo atualizou recentemente o firmware do Nintendo Swtich (v. 6.2.0), que indicava ‘mudanças na estabilidade do sistema para melhorar a experiência do usuário’. Porém, rapidamente se verificou que o verdadeiro objetivo era bloquear os exploits criados para hacekar o console.
Além de mitigar o bug, a Nintendo colocou fim à prática de ‘download de CDN’, método utilizado para identificação de jogos na Nintendo eShop. Desde o lançamento da atualização, o acesso à plataforma exige a versão 6.2.0 do firmware do console.
Muitos esperavam ver quanto tempo os especialistas iriam levar para burlar o novo obstáculo. Pela natureza da correção, que reconstruiu o processo de inicialização segura, tudo indicava que seria muito tempo. Mas não foi bem assim: levaram apenas cinco dias.
O problema está no próprio bug no bootROM encontrado no console, no chip Tegra da NVIDIA que gerencia o console, e que permite a execução do software caseiro ou de terceiros não incluído na loja oficial e baseado no código não assinado pela Nintendo, o que permite a carga de cópias de jogos.
O exploit do Nintendo Switch afetou todas as versões anteriores, independente da versão do firmware, e não poderá ser corrigido via software. Ou seja, a cada nova versão do firmware, um novo hack vai aparecer.
O jogo de gato e rato entre a Nintendo e os especialistas em hack até que aconteça uma revisão de hardware do console. Vale lembrar que o serviço Nintendo Switch Online também foi hackeado poucas horas antes de entrar em funcionamento.
Via Neowin