O Google Chrome ampliou a sua vantagem entre os navegadores web para desktops, depois de um forte aumento no mês de julho. A queda do Firefox para menos de 10% e a tendência de irrelevância das soluções da Microsoft são outros destaques do recente estudo da Net Applications.
O Chrome se aproximou dos 65% de cota de mercado, o maior valor desde que o Internet Explorer derrotou o Netscape na “guerra de navegadores” do final do século passado.
Já o Firefox ficou abaixo da casa dos 10%, mostrando que nem o Firefox Quantum, um navegador mais rápido, elegante e moderno, ajudou a reverter a situação. Muitos problemas como a campanha de marketing viral Mr Robot atrapalharam a vida do único navegador web livre entre os grandes.
Já a tendência de queda do Internet Explorer é imparável. Não há novas versões, e só está no Windows por questão de compatibilidade. O Edge não deslancha, inclusive perdendo um décimo no último mês.
O Edge não parece ser a solução a curto prazo. É bem melhor que o IE, mas seu desenvolvimento está estagnado, e só está disponível para Windows 10.
Já o Safari, o navegador da Apple, mantém a cota de 4%, abaixo da cota de mercado do Mac nos desktops, o que indica que seus usuários adotam navegadores alternativos. Por fim, o Opera (menos utilizado do que merecia) e os desenvolvimentos regionais Sogou Explorer ou Yandex completam o quadro.
Via Net Applications