Gostos e modas mudam o tempo todo. Houve um tempo que as pessoas queriam o telefone mais compacto possível. Agora, queremos telas sem bordas e telas infintas com notch mínimo ou furos na tela (se possível, sem notch). As mudanças de design são acompanhadas de um hardware cada vez mais potente e com telas com qualidade cada vez maior para consumo de conteúdos de mídia e games.
Não importa só o tamanho: o rating e os pixels também contam
O termo phablet se popularizou para indicar os telefones com telas de 5 polegadas ou mais. Mas as mudanças de design e modas também alteraram esse conceito.
As telas sem bordas, telas curvas, ratings de tela e elementos de design como o notch permitiram integrar telas maiores em dimensões menores, entregando dispositivos mais manejáveis que permitem a navegação na internet, ver vídeos ou jogar os games com comodidade.
Procurar um smartphone com grande tela não é apenas uma questão de escolher o modelo com a maior diagonal possível, mas sim prestar atenção também ao rating de tela, a resolução e o tipo de tela.
Ao longo dos anos, passamos dos modelos com rating 3:2 para o 16:9, muito popular nos últimos anos. Agora, estamos alcançando as relações 18:9, 18.5:9 ou 19:9. No final das contas, tudo é questão de contar com mais tela sem deixar essas telas quadradas ou aumentar de forma considerável as dimensões do dispositivo.
A escolha entre um modelo OLED e um LCD depende de vários fatores. Em linhas gerais, as telas OLED oferecem imagens de alto brilho e contraste, chamando mais atenção em grandes telas. Se bem que a calibração do fabricante tem importância no resultado final da tela. Além disso, o OLED permite aproveitar ao máximo as dimensões do smartphone e são energeticamente mais eficientes.
Mas o OLED também tem os seus inconvenientes: suas telas são mais caras para serem fabricadas, se degradam mais rapidamente que o LCD, seu ângulo de visão é menor e podem sofrer de perda de nitidez pelo padrão de sub-pixels.
Com o aumento das telas, a resolução ganha mais relevância. Nos modelos top de linha, é comum encontrar densidades de pixels boas o suficiente, independentemente da tecnologia de tela utilizada.
Porém, mais do que uma questão de números oferecidos nas especificações técnicas, é importante prestar atenção na experiência de uso para verificar o comportamento das telas.