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Motorola Moto G53 | Primeira Opinião

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Pelo visto, com a Motorola é assim: sempre cabe mais um. Ou, neste caso, mais uns três modelos.

Além dos novos telefones de entrada Moto G23 e Moto G13, a Lenovo apresentou o novo telefone de linha média Motorola Moto G53, dispositivo que tenta entregar a melhor relação custo-benefício mas apostando em um processador da Qualcomm para alcançar esse objetivo.

Diferente do que acontece com os telefones de entrada, o seu “irmão mais velho” Moto G73 possui diferenças substanciais, e precisamos apresentar essas diferenças para melhor organizar os produtos e ajudar o consumidor em uma futura compra.

Vamos apresentar a partir de agora as principais características do Motorola Moto G53, mostrando os seus aspectos técnicos mais relevantes.

 

Tela

O Motorola Moto G53 possui uma tela LCD de 6.5 polegadas com resolução HD+ de 1.600 por 720 pixels, relação tela-corpo de 20 por 9 e taxa de atualização de 120 Hz. Essa tela está encapsulada em um dispositivo que pesa 183 gramas.

Aqui, a Lenovo equilibra melhor as características técnicas de um telefone que recebe uma típica tela de linha média com uma taxa de atualização acima da média para entregar uma maior fluidez no sistema operacional ou na reprodução de conteúdos de vídeo via streaming.

 

Processador, RAM e armazenamento

O Moto G53 tem uma interessante decisão ao adotar o processador Qualcomm Snapdragon 480+, trabalhando com 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento, expansíveis via cartão micro SD de 1 TB. Todo o conjunto é gerenciado pelo Android 13 com a interface My UX da Motorola.

Este está bem longe de ser o processador mais potente da Qualcomm, mas deve ser mais do que suficiente para executar os aplicativos mais populares. Os 8 GB de RAM são interessantes para quem quer uma maior fluidez de software, e o armazenamento está sob medida para a maioria dos usuários de telefones de linha média.

Só não sei se esse telefone pode ser válido para os jogos um pouco mais exigentes. Só imagino o dispositivo rodando os títulos mais casuais.

 

Câmeras

O Motorola Moto G53 repete uma receita que a Lenovo considera como grande aposta dos novos modelos da linha Moto G: a câmera principal de 50 megapixels com abertura f/1.8.

Esse sensor vem acompanhado de uma lente macro de 8 megapixels com abertura f/2.2, e abre mão da câmera de ângulo mais aberto. O sensor frontal para selfies possui 8 megapixels.

De novo: a quantidade de megapixels ou número de sensores não são relevantes para a fotografia no smartphone, mas por contar com um processador da Qualcomm em suas entranhas, está aberta a possibilidade do Motorola Moto G53 entregar fotos pelo menos razoáveis.

 

Bateria

Aqui, a Lenovo deu um passo para frente e dois para trás.

Eu levanto sérios questionamentos sobre a validade de um carregador com velocidade de apenas 10W para recarregar uma bateria de 5.000 mAh. Neste caso, a conta é bem simples: você vai usar o telefone um dia inteiro longe da tomada, mas vai precisar de muito tempo para recarregar essa bateria.

E nos dias de uso mais intenso, não poderá recarregar rapidamente esse telefone. Pense nisso.

 

O que mais ele tem?

O Motorola Moto G53 ainda conta com conectividade 5G, WiFi 802.11, Bluetooth 5.1, NFC, GPS e USB-C. Além disso, o seu leitor de digitais fica na lateral, acompanhando o design do produto e economizando ao não inserir esse identificador biométrico na tela.

 

Motorola Moto G53: primeira opinião

O Motorola Moto G53 tem preço inicial sugerido na Europa de 269 euros, e não tem previsão de lançamento para o mercado brasileiro.

Eu me pergunto o que a Lenovo vai fazer com esse telefone no Brasil. E eu explico: o igualmente recém lançado Moto G23 custa lá fora 229 euros, e essa diferença de 40 euros parece pouco relevante lá fora, o que motiva o investimento no telefone mais completo.

Aqui no Brasil, eu temo que esse dispositivo ultrapasse a casa dos R$ 2.000 no preço sugerido, o que pode fazer desse modelo um natimorto no mercado. Quero dizer, ele é um bom produto, com especificações interessantes, mas precisa resistir à tentação de superar essa faixa de preço.

Se o Motorola Moto G53 custar mais do que esses R$ 2.000 no Brasil, eu recomendo que você olhe para os lados e veja o que pode encontrar nas alternativas disponíveis em outras marcas.


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