Algo estranho acontece com o Android Wear, que segue perdendo participação e relevância. Samsung e Apple hoje dominam o setor de smartwatches, que perdeu 32% de mercado em relação ao ano passado.
Para complicar ainda mais a situação, LG, Motorola/Lenovo e Huawei não lançarão relógios com a plataforma da Google para o final de 2016. No ano passado, as três contavam com produtos com Android Wear.
A única esperança para o Android Wear é a própria Google
A IFA 2016 foi marcada pela ausência do Android Wear. Apenas a ASUS e a Fossil apresentaram produtos com a plataforma. Os demais decidiram não apostar, por conta das baixas vendas que resultam em um negócio pouco rentável.
Porém, as três não estão dizendo que abandonaram definitivamente a plataforma, mas só usam esta estratégia para o final de 2016. Em 2017 podemos ver novos dispositivos, os primeiros que devem contar com o Android 2.0, atualização anunciada em maio na Google I/O 2016.
Fato é que os relógios inteligentes perdem interesse no mercado. Os usuários não encontraram real utilidade para eles como dispositivos independentes, ficando apenas como uma extensão do smartphone.
Além disso, o Tizen tem bons resultados, a Xiaomi se esquivou do Android Wear e a Apple segue impulsionando o watchOS, que já está na versão 3.0.
Agora, a única esperança é que o Android Wear seja suportado pela Google, que pode lançar o seu próprio smartwatch (em dois modelos conhecidos como Angelfish e Swordfish), retomando a estratégia da linha Nexus e mostrando produtos especificamente concebidos para mostrar as capacidades do sistema operacional.
Via CNET