TargetHD.net | Notícias, Dicas e Reviews de Tecnologia Moto G8 vs Moto G7: o que mudou? | TargetHD.net Press "Enter" to skip to content
Você está em | Home | Análises e Reviews | Moto G8 vs Moto G7: o que mudou?

Moto G8 vs Moto G7: o que mudou?

Compartilhe

O Motorola Moto G8 foi apresentado oficialmente, e por causa disso, já podemos fazer as comparações com o seu predecessor, o Moto G7. Os modelos contam com diferenças conceituais, mas o novo telefone custa mais ou menos a mesma coisa que o modelo anterior, mas com as melhorias pontuais que marcam o lançamento de um produto de nova geração.

Nesse post, vamos comentar as principais diferenças entre os dois modelos, na tentativa de descobrir se vale a pena a troca, ou se o modelo do ano passado ainda dá para o gasto.

 

 

 

Adeus, notch. Olá, furo na tela

 

 

Por esse fator, a troca de modelo já vale para muita gente. O ódio que muitas pessoas alimentam pelo notch em forma de gota pode ser acalmado pelo furo no canto superior esquerdo que o Moto G8 possui para abrigar a câmera.

Isso faz com que a tela do novo modelo aumente (6.4 polegadas, contra 6.24) e que seja melhor aproveitada na sua área. Além disso, a resolução nativa na tela do Moto G8 é maior, indo para o FullHD+, o que é algo muito bem vindo para os usuários que priorizam o consumo de conteúdo multimídia.

Manter os 4 GB de RAM e os 64 GB de armazenamento foi uma péssima notícia na minha modesta opinião. Mas isso só não é pior do que a discreta atualização de processador, que saiu do Snapdragon 632 do Moto G7 para o Snapdragon 665 do Moto G8.

Eu pergunto: o que impediu a Motorola em colocar um chip da série 700 nesse Moto G8? O preço? Não pode ser! Seus concorrentes diretos estão oferecendo esses processadores e cobram preços similares nos dispositivos.

Ah sim… o novo modelo tem o Android 10, o que é obrigação de todo mundo em 2020.

 

 

 

Mais câmeras e mais bateria

 

 

Na câmera frontal, temos mais uma decisão incompreensível por parte da Motorola: a redução do sensor de câmera frontal, que era de 12 MP no Moto G7, e agora tem 8 MP no Moto G8. Insisto mais uma vez que números de megapixels não são sinônimo de qualidade fotográfica, mas questiono se a qualidade final desse sensor menor será mesmo melhor do que o entregue na geração anterior.

Pelo histórico que a Motorola entrega nas câmeras dos seus smartphones, é difícil de acreditar que isso pode acontecer.

 

 

Na câmera traseira, temos três sensores alinhados na vertical e apoiados pela inteligência artificial, com 16 MP (f/1.7) + 8 MP (grande angular com 118 graus) + 2 MP (fotos macro), além de foco por laser. Aqui, podemos imaginar uma evolução, mas não pelo tamanho de megapixels ou número de sensores, mas pela maior variedade para recursos fotográficos.

O maior ganho que o Moto G8 recebeu em relação ao modelo anterior foi na sua capacidade de bateria, que saltou dos 3.000 mAh para os 4.000 mAh, compatível com a recarga rápida de 10W e entregando até 40 horas de autonomia com uma única carga. Todas as demais especificações técnicas (conectividade, leitor de digitais, etc) são iguais nos dois modelos.

 

 

 

Vale a pena a troca?

 

 

O Moto G8 é melhor que o Moto G7, mas por pouco. O processador é um pouco mais potente, tem mais câmeras, mais bateria e tela maior, com resolução melhor. Porém, ter um processador que é de 2019, não aumentar a capacidade de armazenamento nativo, reduzir o sensor frontal e apostar em um continuísmo de proposta para cobrar R$ 1.299 no Brasil levantam algumas dúvidas sobre a validade da troca.

Para os mais conscientes sobre as diferenças entre os dois telefones, a troca até pode valer a pena. Para quem entende que pode viver bem sem as melhorias, talvez seja melhor esperar mais um pouco para investir no Moto G8… que me decepcionou, pelo menos nesse momento inicial.

 


Compartilhe