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Microsoft FINALMENTE tem o seu MacBook Air

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Parece que (finalmente) a Microsoft alcançou um objetivo que estava perseguindo nos últimos 12 anos: ter o seu MacBook Air, ou um notebook ultrafino capaz de bater de frente com a proposta da Apple.

A missão era bem complexa, pois desde que o MacBook Air chegou ao mundo em 2008, a Apple estabeleceu um padrão para os computadores ultrafinos e leves, além de acabar com a proposta do ultrabook apresentada pela Intel anos antes.

Mas a parceria com a Qualcomm, a aposta pesada no ARM e o Copilot+ pode ser a combinação necessária para fazer da Microsoft uma concorrente de peso aos ultraportáteis da Apple.

 

Uma (longa) jornada de 12 anos

A Microsoft vem tentando entregar ao mercado um laptop equivalente ao MacBook Air, mas dentro do ecossistema Windows.

Um produto que fosse icônico da proposta, com elevada autonomia de bateria, desempenho aceitável e design atraente.

E até o momento, algumas propostas falharam, e outras bateram na trave.

Em 2012, o Surface RT fracassou por causa do fraco desempenho e a incompatibilidade com os aplicativos no padrão x86.

Já o Surace Pro X melhorou nas especificações técnicas, mas não contava com apps nativos para o ARM, além do desempenho abaixo do ideal para enfrentar de verdade a proposta da Apple.

Depois de tanto apanhar, a Microsoft parece ter encontrado a solução nos novos notebooks que recebem a etiqueta Copilot+ que, neste momento, utilizam os processadores Snapdragon X Elite da Qualcomm.

Ao que tudo indica, a Microsoft amarrou bem as pontas dessa vez para fazer desse padrão de computador portátil mais presente no mercado.

Tanto, que vários fabricantes já anunciaram produtos com essas especificações para um futuro próximo, em um volume de anúncios que só era visto nos bons tempos do Windows com processadores Intel.

 

Os segredos da parceria entre Microsoft e Qualcomm

A Microsoft trabalhou em estreita colaboração com a Qualcomm e outros fabricantes de computadores para otimizar o desempenho do Windows em ARM.

A dupla desenvolveu em conjunto um novo kernel, compilador e planificadores para chips ARM, além de versões nativas de aplicativos essenciais como Office, Chrome e Photoshop.

Para não repetir os erros do passado na ausência de compatibilidade dos aplicativos em x86 com o padrão ARM, a solução foi aquela que a Nintendo detesta que você use: a emulação.

O Prism é um novo emulador de softwares do Windows, e promete entregar uma eficiência similar à entregue pela Rosetta 2 aos MacBooks da Apple para os aplicativos x86. Pelo menos em um primeiro momento, a solução pode compensar a falta de apps nativos.

Mas a grande aposta da Microsoft para finalmente bater a Apple nos notebooks ultrafinos é mesmo a presença do Copilot+ como plataforma de Inteligência Artificial nativa nos equipamentos.

Os processadores da Qualcomm contam com uma NPU que permite a execução das IAs em modo local. Dessa forma, funções avançadas de reconhecimento de voz e imagem, edição de fotos e vídeos e sugestões de conteúdo poderão funcionar no computador dispensando o uso da internet para obter os dados.

Tudo isso promete entregar um desempenho superior e melhor autonomia de bateria aos notebooks Windows quando comparados com o MacBook Air M3 da Apple.

Em teoria, isso realmente está acontecendo: os primeiros benchmarks indicam esse desempenho superior dos equipamentos com o sistema operacional da Microsoft e esse combo de hardware.

Se isso realmente vai acontecer na prática, é cedo para dizer. Tudo vai depender do feedback dos primeiros usuários dos notebooks com Copilot+ e do verdadeiro grande teste de qualquer tecnologia: o mundo real.

A Microsoft nunca esteve tão otimista em finalmente poder afirmar que tem uma solução que pode superar o MacBook Air. E isso pode até não acontecer na prática, que a empresa já está no lucro com a proposta apresentada.

Ao menos os consumidores podem contar com uma alternativa real de equipamento no estilo do icônico MacBook Air, mas rodando o Windows de forma nativa, e não utilizando gambiarras e emuladores.

E não é um exagero dizer que algumas pessoas podem vir a se convencer que vale a pena a mudança apenas e tão somente pelo melhor desempenho que você vai encontrar com essa nova proposta da Microsoft.


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