A Microsoft chegou a afirmar que o Windows 10 seria o último sistema operacional que a empresa lançaria, baseado na nova filosofia de transformar o software em um serviço (com grandes atualizações frequentes) do que em um produto (com diferentes versões comerciais).
Mas parece que não vai ser bem assim que a banda vai tocar. As atualizações (e os problemas que elas estão trazendo) deixaram em evidência que, a cada seis meses, recebemos as novidades e também os bugs, incompatibilidades e problemas desas atualizações.
Por isso, é preciso mudar de plano. De novo.
Como pode ser o Windows depois do Windows 10
O Windows 10 não estaria preparado para ser um serviço porque todo o seu código ‘legado’ precisa ser mantido. É ele que garante a compatibilidade com hardwares e softwares do passado.
Isso pode obrigar a Microsoft a abandonar o plano original e lançar um novo Windows. O Windows definitivo. Na Computex 2019, a Microsoft deu as primeiras pistas sobre como seria esse novo sistema operacional, que por enquanto só é conhecido como “sistema operacional moderno”.
A grande novidade do novo Windows é que ele seria capaz de ser atualizado de forma ‘invisível’, com execução em segundo plano e sem intervenção do usuário, que só notaria as melhorias e novidades do novo software, sem passar pelos inconvenientes. É uma promessa que a Microsoft já fez no passado, mas que só pode ser cumprida com uma renovação completa do sistema.
O novo Windows não vai parecer muito com o atual porque a Microsoft quer fazer um software mais seguro, separando o sistema dos aplicativos, de forma parecida com um sistema na nuvem que recebe petições de apps. Também estará conectado com a nuvem para melhorar os nossos aplicativos, executando tarefas que poderiam ser mais difíceis com o nosso hardware.
Pode ser que nem mesmo se chame Windows
Tudo isso se encaixa com a ideia que o novo software sempre estará conectado, tal e como acontece hoje com os principais sistemas operacionais móveis. Na prática, todos os nossos dispositivos com o mesmo software vão conversar entre si, algo parecido com o que o Windows já é capaz de fazer com a sua “escala de tempo”.
O novo sistema será desenvolvido do zero para suportar diferentes tipos de interação. Tudo vai depender do dispositivo em que será instalado, e a Microsoft promete uma grande versatilidade nesse sentido.
Até agora, falamos do “novo Windows”, mas a Microsoft não usa esse nome. Logo, é possível que, para representar a mudança de proposta, o novo sistema operacional receba um novo nome.
Vamos aguardar.