O Android não tem descanso, e a próxima ameaça ao sistema operacional responde pelo nome Medusa. Combinado com o malware Flubot, que já causou muitos problemas no passado, ele conta com maior potencial para sequestrar dados, principalmente as informações bancárias.
A boa notícia para nós brasileiros é que o vírus Medusa atacou primeiro a Europa e, depois, a América do Norte, sem avançar para outros continentes… por enquanto. De qualquer forma, vale a pena ficar atento sobre os métodos de ataque desse software.
Neste post, mostramos as principais características do vírus Medusa, como forma de alerta para quem quer levantar as barreiras de defesa do smartphone desde já.
Um vírus especializado em roubar informações
A Medusa quer saber tudo sobre o usuário. Para isso, se vale principalmente dos três métodos que vamos abordar a seguir.
Porém, é um vírus em constante evolução, e pode adotar novos métodos para o sequestro das informações. Por isso, todo cuidado é pouco.
E fique atento. Neste momento, a Medusa atua principalmente pelos três métodos descritos a seguir:
- Reconhecimento de registro de teclas para obter endereços de e-mail, número de telefone, data de nascimento e senhas.
- Capturas de tela para obter dados comprometedores do usuário, com o objetivo de realizar chantagem com as vítimas.
- Análise de comportamento do usuário no telefone para identificar os números para quem mais telefonamos e nossas conversas no WhatsApp.
Ou seja, a Medusa tem como principal objetivo explorar as vulnerabilidades do smartphone para identificar o comportamento do usuário e, assim, obter dados bancários e outras informações que podem resultar em golpes e desfalques financeiros.
Sem as devidas proteções e precauções, é bem possível que apareçam transações bancárias sem o nosso consentimento ou compras no cartão de crédito que não reconhecemos. E resolver este problema pode ser algo trabalhoso e desgastante.
Tome o máximo de cuidado possível
É sempre importante lembrar quais são os principais procedimentos para reforçar a segurança dos seus dados no smartphone. E várias dessas dicas passam pelo bom senso do próprio usuário.
Jamais confie em qualquer link desconhecido que chegar até você, seja por uma mensagem no WhatsApp ou via SMS e e-mail. Mesmo que esse link seja enviado por alguém de confiança. Normalmente essas ameaças virtuais são enviadas através de um link que, na maioria dos casos, é malicioso, e só existe para ativar a Medusa ou outros malwares.
Uma vez que a Medusa entra em ação, não é fácil localizar ou eliminar a ameaça do smartphone. A melhor solução até o momento ainda é recuperar o status do telefone para as suas configurações de fábrica, evitando assim que qualquer brecha de segurança seja explorada.
Mas antes de tomar decisões drásticas, é sempre melhor prevenir, já que remediar neste caso significa perder informações importantes.
Fique sempre atento às atualizações de software e correções de segurança liberados pelo Google e pelo fabricante do seu smartphone, pois os patches de segurança ajudam a reforçar as defesas de software no sistema operacional.