A Apple apresentou oficialmente o novo MacBook Pro de 16 polegadas. O novo portátil era especulado nas últimas semanas, e entrega ao mercado o MacBook com maior tela até agora, além de uma série de novidades e melhorias de hardware.
Como sempre, temos evoluções técnicas desse modelo para os produtos apresentados nas gerações anteriores, como um novo teclado (que deve eliminar os problemas do passado), hardware de última geração e várias opções de RAM e armazenamento.
Ter uma grande variedade de opções de hardware deixam ao usuário um leque maior de opções para configurar o produto a seu gosto (ou de acordo com as suas necessidades), o que é bom, pois você sempre terá um produto de acordo com as suas necessidades.
E bem sabemos que o MacBook Pro é um notebook pensado nos usuários profissionais. Ou seja, não é para qualquer pessoa. Os preços são naturalmente elevados.
Mas… o que leva alguém a precisar de 8 TB de armazenamento SSD e pagar mais de R$ 50 mil por isso?
Não sei se compro um carro ou um MacBook Pro de 16 polegadas
Tá, eu estou exagerando nesse subtítulo. Ou será que não?
Tem carro popular que custa em torno de R$ 50 mil (eu acho, não sei… eu só ando de bicicleta elétrica ou de Uber…), e muitos de nós entendemos que um carro pode ser muito mais útil que um MacBook Pro de 16 polegadas.
Por outro lado, não é demais reforçar que o MacBook Pro de 16 polegadas é um notebook pensado exclusivamente nos profissionais e usuários mais exigentes. E esse não é um portátil pensado nos games, uma atividade que exige uma alta demanda de hardware. Ou melhor, você pode até jogar games com ele, mas o produto não foi concebido com essa finalidade.
O MacBook Pro de 16 polegadas é o típico notebook pensado nas tarefas de alto desempenho, como edição de fotos e vídeos. E, sinceramente: com um preço desse, é bom que ele seja um portátil que cumpra (e muito bem) com essas finalidades.
Agora… R$ 50 mil reais por um notebook? É preciso ter muito claro essa prioridade na vida. Um SSD de 8 TB custar mais de R$ 19 mil é algo surreal e inimaginável para a maioria de nós, meros mortais.
Será que a Apple perdeu a noção de novo? Ou será que essa pergunta que eu acabei de fazer está se respondendo automaticamente com a existência desse artigo em si?
Deixo o artigo para a reflexão do leitor.