Prepare-se para conhecer o verdadeiro protagonista do lançamento do novo Mac Studio (2025) anunciado recentemente pela Apple: o chip M3 Ultra, que é considerado uma obra-prima da engenharia de semicondutores que estabelece novos paradigmas para o que consideramos possível em termos de processamento computacional.
Construído com uma arquitetura híbrida revolucionária, este monstro de silício conta com até 32 núcleos de CPU, organizados de forma inteligente para maximizar tanto o desempenho quanto a eficiência energética.
Destes, 24 núcleos são dedicados exclusivamente a tarefas de alta performance, enquanto os oito restantes focam em operações menos exigentes, permitindo um equilíbrio notável entre poder bruto de processamento e consumo de energia consciencioso.
Mas… espere… tem mais de onde veio tudo isso…
Números que redefinem limites
Os números impressionam quando analisamos as comparações feitas pela própria Apple: o M3 Ultra entrega desempenho de processamento 1,5 vez superior ao M2 Ultra e 1,8 vez maior que o M1 Ultra.
O crescimento exponencial de capacidade computacional em intervalos relativamente curtos demonstra a aceleração do desenvolvimento tecnológico sob a batuta da equipe liderada por Johny Srouji, vice-presidente sênior de tecnologias de hardware da Apple.
No departamento gráfico, os ganhos são ainda mais expressivos, com até 80 núcleos de GPU oferecendo duas vezes mais desempenho que o M2 Ultra e 2,6 vezes mais que o M1 Ultra. O potencial gráfico abre portas para aplicações antes impensáveis em uma máquina deste porte, como renderização em tempo real de modelos 3D ultrarrealistas, simulações físicas complexas para pesquisa científica ou desenvolvimento de jogos com gráficos de última geração.
Mais desempenho, mais memória
Talvez o aspecto mais revolucionário do M3 Ultra esteja na capacidade de memória unificada que ele suporta. Com opções que começam em 96 GB nas versões de entrada e chegam a incríveis 512 GB nas configurações mais robustas, este chip elimina praticamente qualquer limitação relacionada à memória que profissionais poderiam enfrentar.
Para contextualizar a magnitude deste avanço, considere que o limite máximo do M2 Ultra era de 192 GB de RAM. Este salto massivo tem implicações profundas especialmente para aplicações de inteligência artificial, permitindo que o Mac Studio equipado com M3 Ultra e 512 GB de memória unificada trabalhe com modelos de linguagem de larga escala contendo mais de 600 bilhões de parâmetros.
Estamos falando de capacidade computacional antes restrita a clusters de servidores, agora disponível em uma máquina que cabe sobre uma mesa de escritório.
É difícil de imaginar que qualquer computador com Windows alcance tamanho poder de fogo. Aliás, nenhum PC com sistema operacional da Microsoft consegue suportar essa maginitude de memória para as tarefas mais complexas.
Historicamente, a Apple sempre defendeu a sua dominância nas plataformas de desktop mais complexas e exigentes, e o Mac Studio (2025) com M3 Ultra confirma isso.
Mas a impressão que fica é que os recursos de inteligência artificial e programação mais pesada “nasceram” para trabalhar come esse tipo de equipamento, mesmo sabendo que isso não é necessariamente a verdade.
Via Apple