A Apple apresentou oficialmente o M1 Pro e o M1 Max, os primeiros processadores Apple Silicon pensados nos computadores profissionais da empresa, os novos MacBook Pro. Tal e como se esperava, esses processadores são autênticas bestas, entregando um desempenho muito maior com um consumo energético muito menor que a concorrência, tanto na GPU como em GPU.
Neste post, vamos mostrar as principais características e vantagens deste novo chip, pois são esses itens que justificam o investimento no novo computador portátil da Apple pensado para profissionais. A alta performance desse hardware certamente vai chamar a atenção dos usuários mais exigentes.
M1 Pro: 10 núcleos de CPU, 16 de GPU e até 32 GB de RAM
O novo processador M1 Pro conta com com 10 núcleos de CPU e 16 de GPU, dobrando as especificações do chip M1, o que certamente vai entregar um desempenho muito mais robusto em jogos e tarefas gráficas.
A GPU possui 2048 unidades de execução com potência de 5.2 teraflops, e o Neural Engine conta com 16 núcleos a 11 TOPS. Este processador suporta até 32 GB de RAM e possui suporte para duas telas externas, com um codificador e decodificador para o formato Apple ProRes.
Sua potência total é de 200 GB/s, o triplo do M1. É um chip que tem um desempenho de GPU similar ao de placas gráficas dedicadas de PCs, mas utilizando 70% a menos de energia. Em testes da Apple, o M1 Pro entrega 3 vezes mais desempenho que o chip Logic Pro do MacBook Pro de 13 polegadas com processador Intel de quatro núcleos.
Sobre a GPU, o M1 Pro alcança, com 16 núcleos de CPU, até 9,2 vezes a mais que o desempenho renderizando tudo em 4K em relação à Intel Iris Plus.
M1 Max: é a Apple desafiando Intel e AMD
O M1 Max é um processador pensado nos profissionais de verdade.
O chip possui suporte para até 64 GB de RAM, até quatro telas externas, 400 GB/s de largura de banda e 32 núcleos de GPU, que está composta por 4.096 unidades de execução com uma potência de 10.4 teraflops, oferecendo 327 gigatexels por segundo e 164 gigapixels por segundo.
Os 10 núcleos do processador estão distribuídos em 8 núcleos de alto desempenho e 2 de alta eficiência, e seu processo de fabricação é de 5 nanômetros. A Apple promete que o M1 Max não vai receber uma queda de desempenho nos MacBook Pro que contam com ele, diferente do que acontece com os chips de alto desempenho em notebooks PC com Windows.
A Apple garante que o M1 Max será capaz de superar em gráficos os notebooks PC profissionais e compactos, mas consumindo uma quantidade de energia 40% (55 watts, contra 100 watts da concorrência).
Quando chegam?
Os novos processadores M1 Pro e M1 Max da Apple estarão disponíveis nos novos modelos do MacBook Pro (2021) e nos futuros lançamentos de computadores da gigante de Cupertino para os próximos meses. Ainda não há previsão de lançamento dos novos computadores portáteis da Apple para o mercado brasileiro.
São chips muito promissores na potência final, mas só poderemos comprovar isso na prática quando os primeiros portáteis com esses novos chips chegarem ao mercado.