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LG G7 ThinQ, e o dilema de chegar depois como uma boa estratégia

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Em 2017, o LG G6 chegou antes de todo mundo, mas não deu certo. Foi prejudicado pelo seu processador. Já em 2018, a LG mudou de estratégia, esperou todos os concorrentes, e lançou o LG G7 ThinQ depois. Um smartphone atraente, mas pouco diferente do universo atual.

Faz algum sentido lançar um smartphone depois da concorrência?

A resposta é simples: faz sentido se os argumentos do atraso são consistentes. No ano passado, teria sentido atrasar o LG G6 para que ele recebesse o Snapdragon 835 no lugar do Snapdragon 821.

Esse ano, a coisa é um pouco mais complicada. O LG G7 ThinQ é muito similar aos demais modelos da concorrência, e o atraso parece artificioso, ou para dizer “somos mais novos que os demais”, mesmo sem ser tão novo assim.

 

 

A linha G é popular o suficiente para para dispensar essa diferenciação pela adição do ThinQ. Na prática, mudou apenas as dimensões e algumas especificações, mas sem revoluções.

Ele é uma versão atualizada do LG V30S ThinQ. Basicamente.

Em um mercado como esse, é fundamental encontrar uma proposta que dê um passo além. A aposta do LG G7 ThinQ na parte de som de qualidade, por exemplo, foi herdada do LG V30S ThinQ. E, ainda assim, tem uma área cinza: um único alto-falante, contra propostas mais ambiciosas dos concorrentes, com dois alto-falantes.

O continuísmo da LG nesse aspecto entrega elementos curiosos. O botão físico ao assistente da Google ou a tela IPS LCD Super Bright, além do notch, que é vendido como a New Second Screen, que tem pouco de novo e menos ainda de segunda tela.

 

 

O notch no Android não aporta nada de novo. É possível ocultar via software, mas é um elemento meramente estético que visa copiar o iPhone X.

Por outro lado, a LG acredita que a inteligência artificial pode fazer a diferença nesse modelo, que aporta recursos na fotografia, mas precisa mostrar a que veio em outros aspectos.

O recurso AI Cam já está presente em modelos anteriores, e é útil para reconhecer cenários e objetos, selecionando as melhores configurações para aquela situação. Mas resta conhecer o resultado final dessa combinação. É uma aposta parecida com a dos demais competidores no segmento top de linha.

 

 

Mas o mais surpreendente é que o LG G7 ThinQ se vale da valentia e da originalidade que não funcionou muito bem no passado. Ele é muito similar à concorrência, mesmo com aspectos com diferenciais interessantes.

E… será que esses diferenciais são o suficiente?

É difícil saber antes de testar o produto. Até lá, o LG G7 ThinQ deixa muitas perguntas.

Perguntas demais, talvez.


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