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iPhone SE (2020) é “barato” e quase não tem concorrência

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O iPhone SE (2020) já era dado como descartado (ainda mais depois da pandemia global). Porém, apareceu “do nada” e, talvez, no melhor momento possível. A Apple apresentou um smartphone que custa menos de US$ 500 em um momento onde os seus principais componentes (muitos deles chineses) lançaram smartphones top de linha premium que flertam com a barreira dos US$ 1.000. E o efeito psicológico aqui é quase imediato.

 

 

 

O fator “sou iPhone e, por isso, impressiono”

 

 

Comprar um iPhone é sinal de status para muita gente, e isso faz com que o produto seja até superestimado por muitos. Porém, ele agrega valor por causa da percepção que o grande público tem sobre a marca, e o que significa ter um produto dessa marca.

Muitas marcas lutam para se manterem em evidência no mercado, mas poucas conseguiram isso de forma tão eficiente quanto a Apple. Foram anos de estratégias de marketing bem feito desde o primeiro iPhone em 2007, e os resultados são perceptíveis até hoje.

Logo, muita gente vai querer o iPhone SE (2020) não por ser um telefone top de linha. Mas porque é um iPhone “acessível” para muitas pessoas. A estratégia de iPhone menos caro funcionou com o iPhone XR e se repetiu com o iPhone 11.

O novo iPhone SE (2020) pode ser o movimento definitivo da Apple para consolidar o modelo mais acessível do seu smartphone com lançamentos regulares.

 

 

 

Não oferece tudo, mas sim “o muito por pouco”

 

 

É o melhor momento para ter um iPhone barato no mercado. O iPhone 5c, lançado em 2013, tinha que competir com smartphones Android que custavam em torno de US$ 600, o preço estimado por esse modelo. Agora, vários fabricantes (incluindo a sagrada Xiaomi) tem smartphones com preço inicial sugerido de US$ 800, enquanto que o iPhone SE (2020) chega ao mercado por US$ 500.

A diferença é considerável.

O iPhone SE (2020) está na melhor posição competitiva possível. Não é o telefone mais potente da Apple, mas é potente o suficiente para fazer barulho. Conta com o Apple A13 (que é melhor que muitos processadores Android mais potentes), uma câmera competente, um design atraente com bons materiais, e um preço que atrai a muitos.

 

 

Quem sabe o Google Pixel 4 é um dos poucos telefones que podem bater de frente com o iPhone SE (2020) “em igualdade de condições”, ao menos na estratégia de mercado. A linha Pixel mais acessível mantém a câmera dos modelos mais completos, e o preço tende a ser mais competitivo. Tato é assim que o Google Pixel 3a (e o Google Pixel 3a XL) ainda são dois dos melhores smartphones de 2019.

Se o Pixel 4a respeitar a mesma estratégia de preços das gerações anteriores, eles podem chegar com preços sugeridos entre US$ 400 e US$ 500. Com uma tela generosa, um processador de segunda linha potente, a fluidez do Android puro e uma câmera digna são elementos que podem fazer com que esse modelo enfrente de igual para igual a proposta do iPhone SE (2020).

O futuro vai dizer o que vai acontecer. Porém, no papel, o iPhone SE (2020) é o smartphone mais competitivo da Apple em anos. Tá, ele tem design do passado e uma única câmera, mas… é um iPhone. E isso pesa. As vendas vão dizer a verdade, mas talvez muitos vão se surpreender ao constatar que a decisão da Apple foi muito acertada.


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