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iPhone 7 vs iPhone 6s: novidades, diferenças… vale a pena trocar?

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Comparamos abstratamente o iPhone 7 e o iPhone 6s para definir se vale mesmo a pena dar o salto para a última versão do smartphone da Apple.

O iPhone 7 e o iPhone 7 Plus chegarão ao mercado brasileiro nessa semana (11 de novembro), com preços entre R$ 3.499 e R$ 4.899, de acordo com a versão.

A Apple aposta no iPhone 7 para manter-se em um negócio que representa hoje 55% de toda a sua receita. Talvez mais, se contarmos tudo o que vem da loja de aplicativos, que é a mais rentável do setor móvel.

Levando em conta que que os usuários ficam mais tempo com o seu smartphone diante da falta de inovação e alto custo dos novos modelos, hoje vamos apresentar as novidades do novo modelo em relação ao modelo do ano passado, oferecendo mais elementos na hora de decidir pela troca ou permanência, levando em conta as diferenças de preço.

Também temos um resumo das análises de alguns veículos especializados que testaram o novo smartphone.

 

 

Chassi e design

 

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Os novos iPhone 7 e 7 Plus tem as mesmas dimensões que os seus homólogos iPhone 6s, com uma leve redução de peso (5 e 4 gramas a menos, respectivamente). Usa os mesmos materiais e o design geral, exceto pelas mudanças na câmera, conector de áudio e botão Home.

Um novo acabamento em negro brilhante é apresentado, mas deve atrair marcas de dedo e poeira. Me agrada esse acabamento, mas gosto é o regaldo da vida. A Apple repete os acabamentos em prata, ouro e rosa.

Destaque no novo smartphone a sua resistência à água e poeira (certificação IP67), permitindo imersões de até 1 metro de profundidade por até 30 minutos.

 

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A Apple incluiu no iPhone 7 um novo botão de início, que deixa de ser físico e passa a ser touch, com respostas hápticas. Também redistribuiu as faixas de antena na parte superior, mantendo bordas amplas para um modelo de sua categoria. A bateria segue integrada.

 

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Tela

 

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A Apple manteve os tamanhos de tela e resoluções: 4.7 polegadas (1334 x 750 pixels) e 5.5 polegadas (1920 x 1080 pixels), mas garante que são novas telas nos modelos novos, com maior nível de brilho (625 cd/m2, contra 500 cd/m2) e melhor representação de cores. O suporte ao 3D Touch está mantido.

A tela não é um fator para a troca de modelo. Não haverá grandes novidades nesse aspecto no iPhone até a chegada das telas OLED, que devem vir pelas mãos da Samsung e LG.

As telas OLED permitiriam uma redução de consumo, aumento de qualidade de imagem e até um iPhone curvado. Quem sabe em 2017, com o iPhone 8.

 

 

Chipset

 

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O Apple A10 Fusion é a grande novidade de hardware do iPhone 7.

Temos aqui um processador quad-core de 64 bits, além de um controlador inteligente que separa os trabalhos de acordo com a tarefa, para aumentar o desempenho ou a autonomia de bateria.

A GPU com seis núcleos gráficos tem um desempenho muito superior às gerações anteriores, sendo 40% mais rápida.

As análises confirmam uma grande melhora de desempenho. Não em todas as tarefas, mas em alguns casos bate os grandes smartphones Android.

A Apple não fabrica seus chipsets, mas o desenvolve até o último transistor, com total integração com o sistema operacional, e extraindo o máximo de desempenho. A resolução de tela mais baixa ajuda nesse aspecto.

 

 

Armazenamento e RAM

 

Temos um aumento de RAM de 2 GB para 3 GB no iPhone 7 Plus. O modelo standard mantém os 2 GB. A Apple não considera ter iPhones com 4 GB e 6 GB de RAM.

No armazenamento, o modelo com 16 GB desapareceu, atendendo ao clamor de muitos usuários. Os novos modelos começam com 32 GB, e as demais opções são de 128 GB e 256 GB.

 

 

Câmeras

 

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O duplo sensor da câmera traseira é a grande novidade do iPhone 7 Plus.

Conta com uma lente de seis elementos com sensor de 12 MP, estabilizador ótico de imagem, zoom ótico de 2x (digital de até 10x), abertura de f/1.8 e flash LED quádruplo.

A Apple promete um grande aumento da gama cromática, exposições com o triplo de largura e 50% a mais de luz entrando na câmera. O vídeo também melhorou (até 4K) e o software também foi implementado. Seu processador de sinal de imagem também melhorou, e está integrado no chip A10.

Na câmera frontal, não há novidades, mas temos melhorias: um FaceTime HD com sensor de 7 MP, vídeo Full HD, estabilizador ótico e Flash Retina com melhor ajuste às diferentes condições de luz.

 

 

Áudio

 

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Aqui, as novidades não são tão positivas.

A Apple eliminou o conector de 3.5 mm a favor da porta Lightning. O problema não é a eliminação do conector de áudio, mas sim o uso de um conector proprietário, e não do USB Type-C, algo que se populariza em outros modelos.

Coisas da Apple.

Esperamos que a Samsung faça diferente.

Ao menos a Apple incluiu um adaptador para o conector de 3.5 mm além dos fones EarPods. Também oferecem os fones sem fio AirPods (por R$ 1.499).

A novidade positiva é que agora temos alto-falantes estéreo incorporados no novo modelo, algo inédito em um iPhone, oferecendo o dobro de potência acústica do iPhone 6s e um maior alcance dinâmico.

 

 

Outros aspectos

 

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A conectividade à internet melhorou, com uma nova versão LTE-A com downloads de até 450 Mbps. É compatível com mais redes 4G-LTE (25), e é 50% mais rápido que o iPhone 6s.

A bateria aumentou para 1.960 mAh e 2.900 mAh, respectivamente, oferecendo duas horas a mais de autonomia no modelo Plus, e uma hora a mais no modelo padrão.

O iOS 10 estreia no iPhone 7, mas o mesmo software está disponível no iPhone 6s.

 

 

O que diz a imprensa?

 

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Vários veículos testaram o iPhone 7 e publicaram suas análises.

O consenso geral é que esta é uma “atualização respeitável”, com alguns poréns. A maioria das críticas positivas e negativas coincidem bastante.

A seguir, um resumo das análises publicadas pelos sites  Ars technica, The New York Times,  Mashable e The Verge:

 

– É o terceiro ano sem mudanças de design, e isso joga contra a Apple. Quem usa um case não diferencia um iPhone novo do antigo. Mesmo design básico, incluindo a protuberância da câmera, os cantos arredondados e a grande largura e altura de tela. As bordas seguem anormalmente grandes.
– O chassi é resistente à água e poeira, algo que outros smartphones já contavam há muito tempo.
– A tela recebeu uma pequena melhora, mas ainda abaixo das telas OLED da Samsung.
– O novo SoC A10 Fusion deixa o iPhone 7 “super rápido”, mostrando uma grande engenharia da Apple no design e integração com o iOS.
– Melhoras notáveis na câmera traseira do modelo Plus, mas há smartphones Android com câmeras no mesmo nível.
– O novo botão de início e a maior novidade aparente. É um avanço sim, mas muitos precisarão se acostumar com o seu uso, e alguns aplicativos precisam de melhorias de software.
– Críticas à remoção do conector de fones de ouvido de 3.5 mm. Pode ser positivo no futuro, mas a Apple obriga os usuários a utilizarem um conector proprietário ou um adaptador. Para os amantes da música, a transição será dura. E cara.
– Os alto-falantes estéreo foram bem valorizados, com um som decente em multimídia e melhora espetacular na videoconferência. Os fones EarPods seguem abaixo da média dos demais.
– Todas as melhorias de autonomia de bateria foram bem vindas.


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