Eu sei que esse comparativo iria aparecer no blog mais cedo ou mais tarde. E você também sabia disso. Logo, não precisa ficar irritado com isso. Principalmente pelo fato deste não ser um comparativo prático, mas apenas uma análise teórica onde nós juntos vamos descobrir qual dos dois é o melhor notebook para as suas necessidades.
Como você pode imaginar, eu ainda não cheguei perto do Samsung Galaxy S22 Ultra, e não foi por falta de dinheiro, chance ou condições objetivas. Foi porque não me interessei por ele, uma vez que não vi motivos para trocar o Galaxy S21 Ultra por enquanto.
E também não testei o iPhone 14 Pro Max porque (neste caso sim) eu não tenho dinheiro suficiente para entrar nesta aventura financeira.
De qualquer forma, entendo que vale a pena colocar os dois dispositivos lado a lado e comparar os principais pontos positivos e negativos de cada um deles e, dessa forma, descobrir qual dos dois realmente vale a pena para atender as necessidades dos usuários mais exigentes.
Obviamente, estamos diante do grande comparativo do ano, pois tanto o Samsung Galaxy S22 Ultra como o iPhone 14 Pro Max são dois dos smartphones mais cobiçados de 2022 por muitos usuários fanáticos em tecnologia.
Tela
A tela do iPhone 14 Pro Max é um display Super Retina XDR OLED de 120 Hz, contra a Dynamic AMOLED LTPO de 120 Hz presente no Samsung Galaxy S22 Ultra. Os dois modelos contam com telas muito competentes na fluidez, coloração e riqueza de detalhes, mas apenas o telefone dos sul-coreanos conta com uma tecnologia para a redução da fadiga visual, além de contar com uma maior gama de cores.
São dois telefones que contam com tecnologias que deixam a experiência de uso igualmente prazerosa, e nenhum olho humano é capaz de perceber a diferença entre as duas telas com diferenças mais acentuadas. Mas o simples fato de você poder utilizar mais a tela do Galaxy S22 Ultra se cansando menos já é algo digno de aplausos.
Potência
Aqui, temos um campeão muito claro: o poderoso chip A16 Bionic presente no iPhone 14 Pro Max.
A Apple prometeu entregar o “processador mais potente da história em um smartphone”, e essa não é só uma promessa de lançamento do produto. A empresa melhorou o desempenho da GPU, que consegue entregar gráficos mais realistas com um menor consumo de energia.
Já a Samsung entrega o Snapdragon 8 Gen 1 no Galaxy S22 Ultra em apenas algumas unidades do mercado internacional. E quem testou o processador com ele está aparentemente satisfeito. O problema está nos outros países que receberam o Exynos 2200 como aconteceu na Europa, e esse chip está cheio de problemas.
Nos dois casos, o Galaxy S22 Ultra jamais chegaria perto de alcançar os mesmos resultados de desempenho entregues pela Apple. Além disso, chip A15 Bionic ainda é muito útil no mercado, entregando um ótimo desempenho nos modelos da geração anterior do iPhone. E isso faz com que muitos se incomodem com isso.
Câmeras
Aqui, o iPhone 14 Pro Max tem as melhores câmeras em um resultado final prático. E nem poderia ser diferente: o Samsung Galaxy 22 Ultra até pode fazer fotos muito boas no sensor normal e com esse zoom digital de até 100x, mas o smartphone da Apple consegue registrar imagens simplesmente perfeitas.
Já o Samsung Galaxy S22 Ultra deixa um pouco a desejar no registro de fotos com diferentes tipos e níveis de luminosidade, sem falar no moco cinema que não entrega os resultados práticos prometidos. Foi difícil registrar fotos e vídeos de boa qualidade em um espaço pequeno e com um sensor que, no começo, deu trabalho.
Bateria
Aqui, a coisa está equilibrada, mas os 5.000 mAh do Samsung Galaxy S22 Ultra é a grande exceção da regra, mostrando os 4.232 mAh de bateria no iPhone 14 Pro Max.
No final das contas, o iPhone pode mesmo se dar ao luxo de contar com uma bateria com apenas 4.323 mAh, graças ao enorme poder de otimização do processador A16 Bionic combinado com o trabalho eficiente do iOS. Com isso, o telefone da Apple pode conseguir pelo menos um dia de uso longe da tomada (pelo menos).
De qualquer forma, o telefone da Samsung consegue oferecer pelo menos duas horas a mais de uso em relação ao iPhone 14 Pro Max, o que faz uma enorme diferença para aqueles que querem ter a certeza absoluta de que o seu smartphone vai funcionar até o fim do dia de trabalho intenso.
Além disso, a deterioração da bateria do modelo da Samsung com o passar do tempo tende a ser menor, já que naturalmente o usuário recorre menos ao carregador com ele. Ou seja, considere também este aspecto para definir o modelo de sua preferência.
Sistema operacional
Eu não vou entrar nessa briga, pois ela se tornou inútil e irrelevante com o passar do tempo.
Estamos falando de universos diferentes demais para serem colocados em um mesmo pacote. O Android tem infinitas possibilidades de personalização, enquanto que o iOS é imbatível bna segurança dos dados do usuário e do seu software interno.
A interface do iOS é muito mais limpa, e o software passou a oferecer imagens de fundo de bloqueio personalizadas. Por outro lado, é muito mais limitado que o Android em vários aspectos. Logo, comparar esses dois softwares chega a ser algo injusto e totalmente desnecessário.
E o vencedor é…
São dois smartphones simplesmente excepcionais, considerando todos os itens analisados e os principais aspectos do dispositivo que pendem a escolher um ou outro modelo.
O iPhone 14 Pro Max está acima do Samsung Galaxy S22 Ultra em vários aspectos, com destaque especial para o processador A16 Bionic e pelos resultados fotográficos que são simplesmente acima da média.
Por outro lado, em temas como tela e autonomia de bateria, o Samsung Galaxy S22 Ultra entrega um desempenho muito melhor, mesmo que a autonomia de energia do novo modelo não seja tão mais econômica que nos telefones da geração anterior dos sul-coreanos.
No final das contas, apresentamos um artigo com várias diferenças específicas em cada modelo, que precisam ser analisadas com calma e considerando cada item. E eu tenho certeza absoluta de que, mais uma vez, não se trata de ser o melhor, mas sim de ser o mais diferente.
Samsung Galaxy S22 Ultra e iPhone 14 Pro Max contam com suas singularidades e, muito provavelmente, o mais correto é deixar que o usuário escolha aquele telefone que melhor vai atender as suas necessidades.
No final, a decisão é sua de qualquer maneira.