Saiu o processo de desmontagem dos novos iPads pelas mãos do iFixit. O iPad Air (2019) e o iPad Mini (2019) ainda são bem difíceis de serem reparados, mas ao menos você pode usar uma chave Philips para soltar todos os parafusos, e não uma chave proprietária como em vários dispositivos da Apple.
Os novos iPads já chegaram ao mercado internacional, e trazem como principais novidades o processador A12 Bionic, até 256 GB de armazenamento e suporte para a primeira geração do Apple Pencil. Em comum, os dois dispositivos são bem complicados de serem reparados, exigindo muita paciência e trabalho para remover a cola nas baterias e na placa lógica.
Nos dois modelos, o botão Home precisa ser trocado se o usuário precisar substituir a tela. Isso é necessário para o tablet manter o Touch ID funcionando. A bateria do iPad Mini (2019) tem a mesma capacidade da geração anterior (19.32 Wh), enquanto que a nova geração do iPad Air recebe uma bateria maior (30.8 Wh) que a do iPad Air 2 (27.6 Wh), algo justificado pela tela maior, que gasta mais energia.
Os dois modelos recebem memória RAM LPDDR4X. O iPad Mini (2019) recebe memórias fabricadas pela Samsung, e o iPad Air (2019) tem como fabricante a SK Hynix.
Tanto o iPad Air (2019) quanto o iPad Mini (2019) recebeu notas 2/10 no índice de reparação do iFixit (quanto menor a nota, mais difícil é a reparação do dispositivo). Os pontos negativos ficaram para a dificuldade de reparação pela quantidade de cola presente nas placas, cabos e na bateria. A troca de bateria é mais difícil do que poderia ser (justamente por causa do excesso de cola) e o conector Lightning é soldado na placa (e poderia ser uma peça modular), dificultando o manuseio e o reparo do item.
E o único ponto positivo mesmo foi o uso de parafusos Philips. E isso também explica a nota 2/10.