O iFixit publicou hoje a análise de desmontagem do Apple Watch, relógio inteligente que chega hoje em vários mercados internacionais. O processo é exibido com riqueza de detalhes, sem se esquecer da misteriosa bateria e do sensor de oxigênio que poucos sabíamos até agora.
Por um lado, a bateria do Apple Watch é de 205 mAh, muito abaixo dos 300 mAh que podemos encontrar em modelos com Android Wear, incluindo o LG G Watch R, que tem 410 mAh.
Já o sensor de oxigênio vem camuflado no sensor de ritmo cardíaco (na verdade é um oxímetro de pulso), e ainda que no momento o relógio parece não utilizar o recurso, provavelmente a Apple está esperando incluir a função em uma futura atualização do sistema. Por causa dele, podemos conhecer os níveis de oxigênio no sangue.
Outro ponto interessante que a análise mostra é que o processador S1 do Apple Watch não é de fácil substituição, e os rumores e suposições que indicavam para futuras atualizações de hardware (não nos esqueçamos que o relógio é um acessório que teoricamente tem que durar muitos anos de vida) perderiam todo o sentido do mundo, dada a complexidade da intervenção.
No final das contas, o iFixit deu uma pontuação de 5 em 10 para o Apple Watch (onde quanto mais baixa a nota, mais difícil é o reparo do produto). A seguir, um resumo dos pontos positivos e negativos que serviram de base para essa pontuação:
Aspectos negativos:
– Os parafusos são muito pequenos e complicam o processo de desmontagem.
– O SoC S1 está totalmente lacrado, o que impede qualquer reparação ou atualização.
– Os componentes estão soldados ao SoC, e torna quase impossível qualquer reparação.
Aspectos positivos:
– A pulseira pode ser substituída com grande facilidade.
– É fácil substituir a bateria.
Via iFixit