O Windows Phone/Mobile está morto e enterrado. Palavras do IDC.
De acordo com as estimativas para os próximos cinco anos da IDC, nenhum esforço que a Microsoft fizer nesse momento, nem os dispositivos dos seus parceiros, nem o especulado Surface Phone fará com que o Windows Phone/Mobile se torne uma terceira alternativa ao duopólio Android/iOS.
A recuperação é considerada algo impossível. A IDC estima que, em 2017, serão vendidos 1.1 milhão de unidades de dispositivos com o sistema da Microsoft, uma queda de 80% em um ano, deixando o software com uma cota de 0.1% de mercado. Em 2021, as vendas devem ficar em 300 mil unidades, onde eles ficariam com 0.0%.
Para uma gigante como a Microsoft, é algo realmente incrível.
O Windows Phone vai desaparecer pela ausência de novos parceiros, de suporte de desenvolvedores e a falta do entusiasmo pela plataforma. Sem falar na falta de compromisso da própria Microsoft para promover a sua expansão.
Todo mundo sabe como chegamos a esse ponto.
A Microsoft entrou tarde e mal na era da mobilidade. Ballmer sonhava em transformar a empresa em uma segunda Apple, e apostou na compra da Nokia, algo que foi um fiasco em todos os níveis.
Comprar a Nokia não agregou em nada à Microsoft, exceto é claro nas patentes adquiridas. O melhor da Nokia já havia passado, e a empresa estava em clara queda nas vendas, o que resultou em demissões em massa.
Por outro lado, a Apple arrasava com o iPhone e o Android dominava o mundo, principalmente com a supremacia da Samsung.
Para completar, os parceiros de hardware abandonaram o Windows Phone, e sem fabricantes não há o que impulsionar a plataforma. E faz tempo que a Microsoft “matou” o Windows Phone (o último relatório para a Comissão da Bolsa de Valores norte-americana é apenas um indício claro disso, quando o sistema operacional móvel nem é citado de qualquer análise e investimento futuro).
Por outro lado, a Microsoft não abandonou o negócio de mobilidade. Está trabalhando nele de outra forma, fazendo caia com os dispositivos Android e lançando apps e serviços para o Android e iOS. O Windows 10 via ARM é outra pilastra dessa nova estratégia.