A HTC deve apresentar o seu HTC One M10 durante a Mobile World Congress 2016, e com ele, deve romper algumas de suas tradições.
O Evan Blass (aka @evleaks) compartilhou via Venture Beat o que ele sabe sobre as mudanças planejadas pelos asiáticos, diante do grande trauma causado na MWC 2015 com o HTC One M9, que foi conservador demais nas apostas, gerando críticas desde o primeiro contato com o dispositivo. A HTC sabe que uma das primeiras reclamações a este modelo é a sua construção em policarbonato. Outros sinais de conservadorismo foram observados, como o fato de manter os alto-falantes no mesmo lugar, o logo na parte frontal e bordas que roubam área de tela.
Para o HTC One M10 (codinome “perfume”), podemos ver uma mudança radical nessas características, com um adeus (parcial) ao design tradicional e material de construção. A tela AMOLED (e não SuperLCD) teria uma diagonal de 5.1 polegadas (QHD, 576 ppp), equivalente ao Samsung Galaxy S6. Sobre o seu design, pouco se sabe, mas é certo que não contar com alto-falantes na parte frontal pode resultar em bordas de tela mais finas, além da eliminação do logotipo para a inserção de um leitor de digitais. As duas mudanças podem fazer com que a tela alcance até 70% da área útil da parte frontal.
Podemos ter duas versões de processadores: o Snapdragon 820, e um chip MediaTek para o mercado asiático. Logo, esperamos pelo menos 4 GB de RAM e 32 GB de armazenamento, com possibilidade de expansão via microSD. Aém disso, o HTC One M10 pode trazer de volta do sensor ultrapixel para o sensor traseiro, com 12 megapixels de resolução, com foco a laser. A câmera frontal deve receber um estabilizador de imagem (OIS), tal como a câmera traseira, buscando se diferenciar das demais. Seus megapixels não são revelados.
A HTC vai quebrar as suas próprias tradições e surpreender com um top de linha renovado?
Não sabemos. Mas é evidente que algo precisa mudar para que os seus tops de linha (de preço nada modesto) tenham uma impressão positiva para recuperar terreno, roubando clientela dos rivais e parar de acumular números preocupantes. Veremos no futuro se os taiwaneses conseguem se livrar de sinais de identidade que podem ter sido um lastro mais que prejudicial.
Via Venture Beat