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Google usa os “olhos que não veem” para a fragmentação do Android

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O Android é um ótimo sistema operacional (por mais que os fãs da Apple afirmem o contrário), mas está bem longe de ser perfeito. O software tem dois grandes problemas, e nenhum dos dois é de fácil solução. O primeiro é o da privacidade, pois bate de frente com o negócio dos desenvolvedores. E o outro é a segurança, porque faz o mesmo com os fabricantes quem vendem os dispositivos.

A fragmentação do Android é um problema não porque os usuários não recebem as novas características do software, mas por causa da brecha de segurança que a fragmentação cria: softwares conectados na internet e não atualizados são ameaças em potencial para a segurança.

Os usuários do Android precisam lidar com o tema da privacidade, tomando medidas para evitar a sangria dos dados. Mas o faz de forma conveniente, principalmente para melhorar a experiência de uso. O tema da segurança é mais complexo: depende de quanto tempo o fabricante está disposto em manter o dispositivo vivo no mercado. E bem sabemos que, apesar de não ser tanto tempo assim, esse prazo aumentou de forma substancial nos últimos anos.

 

 

O Google agora prefere fingir que o problema não existe

 

A febre em ter o smartphone mais atualizado do mercado passou, e cada vez esperamos mais para trocar de smartphone. A melhora do suporte por parte dos fabricantes contribuiu para isso, mas não é um fator determinante. Por mais que as marcas se esforcem para inovar e motivar a mudança, se todos os usuários ficarem com os seus dispositivos atuais por cinco anos, o mercado de telefonia móvel vem abaixo.

Logo, a ideia de oferecer as atualizações do Android a partir da Play Store é animadora, ao mesmo tempo que é uma faca de dois gumes, pois em última instância a decisão é do fabricante. De qualquer forma, é a melhor ideia que apareceu até agora para resolver o problema da fragmentação.

Mas até essa ideia chegar ao usuário final, como fica a fragmentação no Android? Não sabemos. O Google não atualiza os dados das versões do sistema operacional há seis meses, e a empresa não dá respostas sobre o tema.

Ocultar o problema não significa que ele desaparece. Fica a dica, Google!


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