Você até pode dizer que este post é desnecessário, pois pelo menos na teoria, qualquer nova geração de um novo smartphone, tablet ou qualquer outro dispositivo eletrônico é melhor do que o seu equivalente da geração anterior. Mas bem sabemos que essa não é uma regra, nem nos dispositivos em si (alguns fabricantes optam por fazer um “downgrade” no novo produto, de forma bem estranha), nem em suas características técnicas (alguns itens com especificações menos potentes nos novos modelos).
Porém, os vazamentos do Google Pixel 4a ocorridos nos últimos dias permitiram que a maioria de nós conhecesse praticamente todas as principais características técnicas do novo modelo. Bem sabemos que o novo dispositivo de linha média da gigante de Mountain View é o sucessor direto do Google Pixel 3a, e tenta repetir a boa fórmula de entregar um smartphone com uma boa relação custo benefício com funções exclusivas da série Pixel, o que pode ajudar como diferencial dessa linha de outros dispositivos da concorrência.
Nesse sentido, o Google Pixel 4a deve trabalhar em duas grandes frentes: a câmera e o suporte nas atualizações. Mas o Google pode ir além com ele, adotando outras medidas para melhorar o valor do telefone, indo além do hardware.
E por falar em hardware…
Mais potência para ser mais atraente
O Google Pixel 4a promete um grande salto de desempenho em comparação com o Google Pixel 3a. O novo modelo deve contar com o processador Qualcomm Snapdragon 730G, trabalhando com 4 GB ou 6 GB de RAM e 64 GB de armazenamento base. Um claro salto nos números, mas teoricamente não tão grande quando olhamos para o processador Snapdragon 670 da geração anterior.
O segredo para entender essa grande melhora de desempenho não está no processador ou no fato do novo modelo receber mais RAM, mas sim no sistema de armazenamento dos dois dispositivos. O Google Pixel 3a utiliza o armazenamento NAND Flash eMMMC 5.1, enquanto que o Google Pixel 4a vai receber o padrão UFS 2.1.
Não faz muito tempo que o armazenamento no padrão UFS 2.1 estava reservado aos smartphones top de linha ou premium, mas recentemente os modelos mais completos dos fabricantes estão abraçando o padrão UFS 3.0. Isso faz com que o Google Pixel 4a marque um importante ponto de inflexão, com maiores velocidades de leitura e armazenamento de dados.
O salto nesse aspecto é enorme: há quem diga que será de até 200% a mais na velocidade de leitura, e 20% a mais na velocidade de gravação. Mas tudo isso vale na teoria. Para efeitos práticos, na experiência de uso, o Google Pixel 4a deve abrir e fechar aplicativos em menos tempo, e com uma maior fluidez geral do sistema.
Se tudo acontecer conforme o planejado (e se o coronavírus deixar), o Google Pixel 4a será apresentado ao mundo em maio. A maioria das especificações técnicas do novo smartphone não foi revelada, mas existe a referência de preço em US$ 399, o mesmo valor de lançamento do Google Pixel 3a.
Além do Pixel 4a, muito provavelmente veremos uma versão XL, que deve manter o design e as principais especificações, com a única grande diferença ficando no tamanho da tela e o preço de venda, que deve rondar a casa dos US$ 449.
Via Notebook Check