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Google coletou milhões de dados médicos sem permissão dos pacientes

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Já vimos esse filme antes. Descobriram que o Google coletou por um tempo dados médicos de dezenas de milhões de norte-americanos, e sem qualquer tipo de aviso ou permissão prévia.

O Google coletou de forma ilegal esses dados a partir da sua iniciativa Project Nightingale, acessando a informação de diversos pacientes da empresa média Ascension, que é nesse momento a maior empresa católica desse tipo. Tudo foi possível através de um acordo entre as duas empresas, sem que seus pacientes fossem notificados.

O Project Nightingale está nesse momento nas mãos de uma dezena de engenheiros associados à divisão do Google Cloud. Uma coleção que estaria acessível no Patient Search, ferramenta que permite aos médicos e outros profissionais de saúde acessar uma página com os dados sobre a saúde dos pacientes. A apresentação dos dados não difere muito daquela que hoje os próprios médicos possuem.

O Patient Search estaria focado para os próprios sistemas de saúde, sem fins lucrativos. O sistema já é testado em hospitais associados ao Ascension na Flórida e no Texas, e deve ampliar a sua disponibilidade no final de 2019. O Google não estaria cobrando por este serviço, e seu objetivo seria oferecer esta ferramenta para mais sistemas de saúde no futuro.

 

 

O acordo entre as duas empresas foi fechado e validado rapidamente. Dessa forma, o Google teve acesso livre a milhões de dados pessoais médicos nos Estados Unios em 21 dos 50 estados norte-americanos.

Entre os dados coletados pelo Google estão diagnósticos médicos, testes de laboratório, registros hospitalares, relatórios gerais e muitos outros. A quantidade de material coletada equivale ao registro completo de um paciente.

Como era de se esperar, na longa lista de dados, também estão incluídos os nomes de cada paciente, data de nascimento, dados de registro e vários itens de índole pessoal.

Ao que parece, nos últimos tempos, o Google demonstrou um grande interesse em se envolver e obter dados relacionados com o histórico médico dos pacientes, em um negócio que estaria na mira de outras empresas como Microsoft.

 

 

O Google responde

 

 

Em comunicado, o Google afirma sua posição explicando que o contrato cumpre com todas as normas federais relacionadas com o uso e gerenciamento de dados médicos por parte das duas empresas.

A empresa também afirma que o seu objetivo com tal iniciativa é, em última instância, melhorar os resultados, reduzir os custos e, dessa forma, salvar vidas.

Não é a primeira vez que o Google recebe críticas em relação ao excessivo gerenciamento de dados, já que os reguladores estão afirmando que a privacidade é um entorno chave que deve ser respeitado e, pelo visto, este projeto pode deixar algumas marcas perigosas nos Estados Unidos.

 

Via Wall Street Journal, Ascension, Google, Forbes


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