O Erik Habermann concebeu a Gnarly E-DH, uma uma bicicleta elétrica futurista com um design que propõe algo diferente do normal, já que seu quadro não possui um tubo vertical e seu design é pensado em esconder os componentes elétricos.
O minimalismo com estilo, mas exigente e resistente
Erik Habermann tem experiência na indústria automotiva e das bicicletas, trabalhando como designer na Volkswagen e na Canyon. Hoje, está no estúdio KRB.Berlin, onde desenvolve sua coleção de bicicletas futuristas Gnarly Bikes.
Essa bicicleta elétrica para downhill se chama Gnarly E-DH, e além de não contar o tubo vertical, seu quadro recebe amortecedores nas forquilhas de suspensão, que está na posição horizontal nesse quadro.
Os componentes elétricos dessa bicicleta ficam ocultos no quadro, e seu design final evoluiu bastante depois dos protótipos anteriores. No tubo superior, um LED indica a carga da bateria, e o mesmo sistema que é implementado no guidão realiza ajustes do câmbio e da potência do motor, além dos manetes para freios que, nesse caso, são dois anéis.
O amortecedor fica visível e mais acessível para ajustes e manutenção, e na parte inferior há uma dobradiça que entrega mobilidade à estrutura, absorvendo as irregularidades do terreno na descida.
Não há informações sobre autonomia, velocidade e outros dados do motor, muito menos sobre a sua produção em série e comercialização.
Será que é resistente como promete?
Só vamos descobrir isso se a bicicleta chegar ao mercado um dia. Mas o que posso dizer sobre a Gnarly E-DH é que esta é uma bike elétrica bem diferente do que conheci até hoje.
Sou um eterno defensor dos veículos elétricos e dos modais alternativos, e um amante das bicicletas elétricas. Estou muito satisfeito com a minha Skape Mini, e não pretendo trocá-la tão cedo. Mas… não sei se conseguiria me sentir seguro com uma bicicleta como essa.
Por outro lado, este pode ser um conceito exclusivamente interessante para os atletas de downhill, que é o público-alvo da Gnarly E-DH. Vamos esperar por mais informações sobre suas tecnologias e, principalmente, o preço dessa brincadeira.
Dependendo de quanto custar, só vamos poder ficar olhando mesmo.
Via Erik Habermann