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Ficar longe das redes sociais não é sinônimo de bem estar

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Um estudo da Media Psychology sugere que se desconectar das redes sociais não ajuda as pessoas a melhorar o seu bem estar. O estudo mais detalhado conclui que deixar as redes sociais por até quatro semanas não traz qualquer benefício para a nosso saúde mental e qualidade de vida.

O estudo comandado pelo doutor Jeffrey Hall, professor da Universidade do Kansas, aprofundou na análise das mudanças em uma pessoa que deixa as redes sociais, estudando o comportamento de um grupo de participantes por 28 dias, que deixaram de utilizar de forma contínua as redes sociais, como Snapchat, Facebook, Twitter e Instagram.

Por outro lado, outro grupo analisado seguiu utilizando as redes sociais durante o período, para assim realizar as comparações e verificar se realmente ocorrem mudanças no ânimo das pessoas.

Os resultados?

Ao analisar a proporção de tempo onde as pessoas se dedicaram a realizar várias atividades, os pesquisadores observaram que não existem mudanças significativas no estado de ânimo ao deixar de utilizar as redes sociais, sem registrar alterações no bem estar afetivo, qualidade do dia e nível de solidão no final do dia.

Mais de 400 voluntários participaram do estudo, uma vez que todos queriam observar de forma pessoal como as suas vidas poderiam mudar se deixassem de utilizar a internet por tantas horas por dia.

 

 

O bom senso ainda é fundamental

 

 

O uso excessivo das redes sociais e sua suposta dependência é algo relativo, que pode variar de pessoa para pessoa. Por isso, esta ainda é uma questão polêmica e muito subjetiva para determinar se estamos diante de um vício, de um comportamento não ajustado ao coletivo, ou se o problema vai além do tempo em que ficamos conectados na internet.

Cada pessoa precisa estabelecer para si um padrão ou parâmetro de uso das redes sociais. Não existe uma regra de tempo, o que pode ser algo positivo ou negativo, dependendo da pessoa.

Falando por experiência própria: eu já fui muito mais viciado em redes sociais há 10 anos atrás do que sou hoje. Como a minha vida adulta se tornou mais dinâmica, gradativamente fui mudando os meus hábitos online, e hoje utilizo ferramentas como Facebook, Twitter e Instagram com finalidades profissionais de forma prioritária.

O meu mundo offline se tornou um pouco mais interessante, e isso fez com que eu me livrasse da dependência de interagir o tempo todo com o universo conectado de pessoas.

Ou seja, pelo menos no meu ponto de vista, é fundamental que as pessoas acabem estabelecendo os seus filtros, utilizando sempre o bom senso no tempo de uso e interações nas redes sociais. É menos difícil do que parece.

 

Via Media Psychology


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