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Fato: ninguém quer o iPhone SE (2022)

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Convenhamos: não dá para dizer que estamos surpresos com essa realidade.

Ninguém queria mesmo o iPhone SE (2022)… desse jeito. Até entendo que toda uma comunidade de usuários desejava um iPhone menos caro, mas não um telefone com cara de velho, que nada mais é do que um grosseiro “mais do mesmo”, cuja única novidade é mesmo o processador e a presença do 5G.

E, ainda assim, essas duas novidades podem ser relativizadas, dependendo do perfil do usuário em questão.

Logo, não precisava ser nenhum Sherlock Holmes para prever que o iPhone SE (2022) que chegou ao mercado recentemente teria baixa demanda ao redor do mundo.

 

 

 

A estratégia ruim cobra um preço elevado

Na verdade, o iPhone SE (2022) que deveria ser um iPhone menos caro só se tornou um telefone chato e caro. Nem mesmo o 5G compensa o investimento, especialmente quando olhamos para a pequena bateria que este dispositivo abriga.

Considerando todos os aspectos envolvidos no dispositivo, é fácil pensar então que o iPhone 11 é um negócio muito melhor para quem procura um smartphone da Apple menos caro neste momento. Até porque o iPhone SE (2022) é rigorosamente igual ao seu equivalente na versão anterior.

Sem falar no design com cara de iPhone 8, que foi muito popular no passado, mas que é considerado desatualizado no presente. A Apple entregou ao mundo dispositivos com telas maiores com notch, e as pessoas se acostumaram a isso. E ninguém quer dar passos atrás na vida em nenhum aspecto.

Resultado: algumas fontes afirmam que a Apple já teria solicitado aos seus provedores de componentes que parem de enviar em massa os componentes necessários para a fabricação do iPhone SE (2022), o que indica que a empresa vai se antecipar ao fracasso e reduzir a produção do modelo em larga escala.

Tudo o que a Apple quer evitar é o acúmulo do modelo nos estoques nas lojas e nos armazéns de distribuição. Uma missão que já é complicada logo de largada, pois o preço cobrado pelo iPhone SE (2022) não é nada atraente (ele é mais caro que o modelo da versão anterior).

Sendo bem sincero: não faz qualquer sentido a existência do iPhone SE (2022) dessa forma. O mundo esperava ao menos um iPhone XR com o novo processador Apple A15 Bionic, o que seria muito mais condizente com o momento atual.

Mas como a Apple decidiu contrariar a lógica e o bom senso dessa vez…

 

 

 

Todo um universo Android sai ganhando com isso

Os verdadeiros vencedores do fracasso do iPhone SE (2022) são, sem sombra de dúvida, vários fabricantes Android que são concorrentes diretos de preço.

Modelos de linha média da Samsung, Xiaomi ou Realme fazem muito mais sentido e custando basicamente a mesma coisa ou um pouco menos. Alias, alternativas muito melhores com Android não faltam. É só o usuário deixar de lado o preconceito com o sistema operacional do Google.

Modelos com telas AMOLED e bordas refinadas, ótimos processadores e preços mais competitivos com Android devem superar com relativa facilidade a relação custo-benefício do iPhone SE (2022). E o fato do smartphone da Apple ser um fiasco nos aspectos de resistência atrapalha ainda mais a sua vida no mercado.

Ou seja, nem mesmo a potência do chip Apple A15 Bionic salvou o iPhone SE (2022) das duras críticas que vem recebendo. Não é só o desempenho ou a portabilidade que contam. Os usuários valorizam a estética e o conjunto de características, e este smartphone tem grandes chances de fracassar no mercado por não atender às expectativas que os usuários sentiram.

Torço para que a Apple aprenda a lição. Pena que pode ser da forma mais dolorosa possível.


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