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Facebook tinha um plano sinistro para comercializar nossos dados

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Mais uma polêmica para o Facebook administrar, no meio de tantas outras. Uma série de documentos internos evidenciaram os planos da empresa controlada por Mark Zuckerberg em comercializar os dados dos seus usuários.

A iniciativa ficou no plano, mas demonstra claramente que escândalos como o ocorrido com a Cambridge Analytica talvez pudessem ser algo previsíveis ou factíveis, já que o escândalo efetivamente aconteceu, e os resultados são sentidos até hoje.

O Wall Street Journal teve acesso a comunicações de e-mails entre 2012 e 2014, que revelam que o Facebook teria considerado cobrar as empresas parceiras para acessar os seus dados sobre os usuários. Quando a empresa estava lutando para melhorar as suas receitas, também se estudou a ideia de fechar o acesso a certos dados para empresas que não investissem pelo menos US$ 250 mil por ano na plataforma.

Os e-mails em questão poderão se tornar públicos em breve, uma vez que o Parlamento do Reino Unido os confiscou de um desenvolvedor externo, enquanto o mesmo se encontrava no país. Era de se supor que tais e-mails deveriam permanecer em segredo nos Estados Unidos, mas os planos eram publicar o conteúdo das conversas nos próximos dias.

Os documentos também evidenciariam discussões sobre a necessidade de gastar mais dinheiro em publicidade, e a possibilidade de acessar os dados do Tinder. É possível dizer que tudo isso ficou nos planos, mas o recente escândalo envolvendo o Facebook e a Cambridge Analytica deixam implícito que a rede social de Mark Zuckerberg não estava muito preocupada em proteger os dados dos seus usuários. Pelo contrário: se pudesse lucrar com esses dados, o fariam sem pensar muito.

Todas essas notícias nos faz pensar imediatamente nos recentes comentários de Tim Cook, CEO da Apple, sobre o tráfego de informação De forma furiosa, Cook disparou palavras duras contra Mark Zuckerberg. Como resposta, o menino Zuck abriu guerra contra a empresa da maçã mordida, orientando que os cabeças da empresa passassem a usar o Android no lugar do iPhone.

E a situação do Facebook vai se complicando cada vez mais. Pode até manter o número de usuários, que não parecem estar muito preocupados com tantos escândalos, mas o valor agregado da rede social vai se desmanchando gradativamente.

 

Via Engadget


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