Mais uma para o Facebook lidar.
Duas empresas especializadas em criar e vender produtos relacionados ao sexo, a Dame Products e a Unbond, iniciaram uma campanha contra o Facebook e suas políticas na hora de aprovar a publicidade a ser exibida na plataforma.
A página Approved, Not Approved é parte do processo dos protestantes, que chegaram a se manifestar “pacificamente” diante dos escritórios do Facebook em Nova York. A acusação se baseia no favorecimento de produtos voltados para o público masculino.
Descubra quais publicidades de gadgets sexuais foram reprovadas pelo Facebook
No site, as duas empresas garantem que o Facebook privilegia os gadgets sexuais voltados aos homens do que para mulheres ou transsexuais, onde a publicidade na plataforma reforça o status daquilo que é considerável como “socialmente aceitável”, além de olhar para o sexo como algo “funcional” e não como algo “prazeroso”.
Um porta-voz do Facebook rebate as acusações, garantindo que “sempre teve as portas abertas para as linhas de comunicação com as duas empresas sobre as nossas políticas, e sempre estamos recebendo feedback sobre o assunto”.
O site propõe uma espécie de jogo onde devemos adivinhar quais os tipos de anúncios foram aprovados pelo Facebook, e quais não cumpriram com as políticas da empresa. Você vê um exemplo de publicidade, e precisa clicar em Aprovado ou Não Aprovado.
Esta não é a única batalha iniciada por essas empresas, já que recentemente o Facebook foi denunciado para a MTA em Nova York, mais uma vez afirmando que a publicidade voltada ao gênero masculino tem mais possibilidades de ser aprovada na plataforma.
“Há muito espaço para os medicamentos para a disfunção erétil, mas nenhum para os inovadores que tornam o sexo agradável para as mulheres.”
Você precisa responder seis perguntas, e no final do jogo do Approved, Not Approved, eles mostram a pontuação que o usuário obteve. Então, o site convida o visitante a compartilhar o seu resultado nas redes sociais, dando uma maior visibilidade para a campanha.
Nem preciso dizer que apoiamos a campanha. Direitos iguais para todos. Inclusive no sexo, é óbvio.
Via TechCrunch