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Existe um vírus que enlouquece a tela do smartphone?

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O toque fantasma na tela do smartphone ou “ghost touch” é um fenômeno que ocorre em smartphones quando a tela registra toques que não foram feitos pelo usuário. Neste caso, não apenas a tela fica louca, mas também o usuário, que fica extremamente irritado com esse comportamento do dispositivo.

Não é para menos: o problema resulta em abertura de aplicativos ou navegação em menus sem controle, deixando qualquer pessoa repensando a sua relação com o dispositivo, considerando arremessar o problemático telefone na parede.

Compreender a origem do problema é importante para se obter o diagnóstico mais preciso, afastando a crença de que o telefone está infectado por um vírus.

Pois não é bem esse o problema.

 

Os motivos para a tela louca

Existem várias razões pelas quais o toque fantasma pode ocorrer.

Entre as causas mais frequentes estão problemas de hardware, como danos na tela devido a quedas ou impactos, e falhas de software, que podem surgir após atualizações malsucedidas.

Além disso, a presença de sujeira ou objetos estranhos na tela pode interferir na sensibilidade do toque, levando a registros de toques fantasmas ou equivocados.

Para aqueles usuários que contam com películas com bolhas de ar ou espaços soltos, pode sentir mais os efeitos dos toques fantasma.

Qualquer espaço entre a película e a tela pode ser utilizado para um elemento estranho entrar, o que faz com que o fenômeno de tela enlouquecida aconteça.

Toques aleatórios na tela, abertura de aplicativos sem interação do usuário e dificuldade em controlar o dispositivo. Esses são os principais sintomas de uma tela fantasma.

E como já indiquei neste artigo, o problema não necessariamente está associado à presença de um vírus no smartphone.

Em casos mais severos, o smartphone pode parecer “travado”, com a tela respondendo lentamente ou com erros frequentes no elemento que você tocou na tela.

Sempre fique de olho aos sintomas, pois isso pode determinar se o problema é temporário ou se requer atenção profissional em uma assistência técnica especializada.

 

Existe uma solução para isso?

Sim. Tem jeito para tudo nessa vida, menos é claro para a morte e para os preços caros de um iPhone do ano.

A primeira ação recomendada é reiniciar o smartphone, pois isso pode resolver problemas temporários de software. Não descarte a possibilidade de um software malicioso realizar os registros de toque na tela inclusive para roubar os seus dados.

Se o problema persistir, a limpeza da tela com um pano macio e seco  pode remover aquela sujeira mais persistente que está causando a interferência na tela.

Atualizar o sistema operacional também é uma solução, já que bugs conhecidos podem ser corrigidos em versões mais recentes do software.

Se nenhuma alternativa resolver, pode ser necessário levar o dispositivo a uma assistência técnica especializada, principalmente em casos de suspeita de danos físicos à tela ou componentes internos.

Profissionais qualificados podem diagnosticar e reparar problemas que não são visíveis ao usuário comum. Mas sempre que chega nesse ponto, tudo o que eu tenho a dizer é: começa a rezar, e prepare o bolso.

A tela é um dos elementos mais caros de qualquer smartphone. E se o problema for algo físico no display ou em alguns de seus componentes, não tem jeito: tem que trocar o conjunto da tela como um todo.

E aqui, a brincadeira será cara. De forma quase inevitável.

 

Prevenir é sempre melhor que remediar

Para evitar que o toque fantasma ocorra no futuro, recomenda-se o uso de películas protetoras de qualidade e a manutenção regular da limpeza do dispositivo.

Além disso, os usuários devem estar cientes das condições em que seus smartphones são utilizados, evitando exposição a temperaturas extremas e umidade excessiva.

No final das contas… não: toque fantasma ou tela louca não é um vírus. Ou pelo menos não existem evidências concretas de que um malware está causando esse tipo de problema nas telas dos smartphones nesse momento.

E informar os usuários sobre como o problema acontece, apresentando possibilidades de solução, é parte da minha missão como produtor de conteúdo de tecnologia.


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