Quem nunca sofreu uma falha informática, que atire a primeira pedra. Ou o primeiro crapware desnecessário.
Eu, você e o Ministério da Saúde recentemente sofremos algum tipo de falha informática em algum momento de nossa vida informática, e isso é mais comum do que parece. Aliás, a Tela Azul da Morte é a “falha mais popular” (e, ao mesmo tempo, a mais odiada) do mundo tecnológico.
Agora… temos que nos deparar com esse tipo de problema em nossos dispositivos de tecnologia? E no caso dos serviços que contratamos, como internet, energia elétrica e telefonia móvel? Somos obrigados a conviver com falhas tão irritantes?
Vamos divagar um poucos sobre este tema.
O sistema está inoperante
Você nunca recebeu notícias sobre uma queda geral no sistema do provedor de internet? Ou até mesmo uma pane no sistema de telefonia móvel? Então… nunca pensou como isso aconteceu?
Em muitos casos, essas quedas generalizadas de sistemas complexos acontece pelo mesmo motivo que o seu computador em casa ou escritório acaba sofrendo uma pane: uma Tela Azul da Morte ou uma falha de atualização do sistema operacional.
É claro que esses sistemas mais complexos também podem parar de funcionar por uma falha humana. Porque “errar é humano”, e o estagiário também (por mais que você chame esse pobre coitado de nomes impronunciáveis neste horário).
Esses diversos problemas é o que resultam em um pensamento mais amplo e elaborado sobre a adoção da tecnologia em determinados âmbitos mais sensíveis à nossa sociedade, pois muito se estuda sobre como tais falhas informáticas podem ser contornadas.
E em praticamente todos os casos mencionados até agora para explicar as falhas informáticas, a principal origem do sistema está localizada entre a cadeira e a tela. Afinal de contas, códigos de programação são desenvolvidos por seres humanos que, por sua vez, são passíveis de falhas (eu já escrevi algo semelhante em algum lugar neste post).
O que normalmente acontece é que, tal e como muita gente faz no mundo real (e para qualquer coisa), existe uma certa “transferência de culpa”. No lugar de programadores, desenvolvedores e outros profissionais serem responsabilizados pelas falhas informáticas, os usuários acabam culpando o hardware e o software…
…como se eles não fossem construídos por seres humanos.
As máquinas não são as únicas culpadas
É sempre importante lembrar ao amigo leitor que as máquinas não são perfeitas. Pelo contrário: a tendência é que elas acabem falhando com o passar do tempo. Mas não exatamente por causa do desgaste das máquinas em si, e sim porque elas foram concebidas e desenvolvidas por seres humanos.
É uma enorme falta de respeito culpar as máquinas pelas falhas informáticas, quando elas só obedecem à programação desenvolvida por seres humanos. Assim como é desrespeitoso não considerar o trabalho desses profissionais, que são passiveis de erros e contam com o legítimo direito de errar, tal e como eu e você temos.
Qualquer pessoa já teve que enfrentar um problema no computador ou smartphone. Assim como você certamente já errou na vida. E poucas pessoas decidiram te xingar por causa dos seus erros. E, quando isso aconteceu, não foi algo legal para o seu emocional.
Se você consegue reconhecer o erro e se corrigir, ótimo. Agora, se isso não é o seu caso, procure ter um pouco de paciência com as falhas de tecnologia que aparecem na sua frente. Caso contrário, você não passa de um cínico na vida.