Você pode não perceber agora, mas certamente vai notar daqui a algum tempo na sua conta de telefone. Até porque muito provavelmente as operadoras vão repassar esse aumento nos planos, e você não vai nem perceber quando (e como) isso aconteceu.
Por isso, esse post serve para alertar aos mais desatentos que já está valendo o aumento dos valores do Plano Básico de Serviço das empresas de telefonia fixa nas chamadas locais e de longa distância para linhas móveis. Traduzindo: está mais caro falar de fixo para celular.
Se bem que… convenhamos: quem ainda tem telefone fixo em casa? E, se tem, quem ainda usa, quando todas as operadoras de celular oferecem planos ilimitados?
De qualquer forma, os reajustes das chamadas fixo-móvel já foram publicados no Diário Oficial da União, e já são divulgados pela Anatel de forma ampla e irrestrita (nem tem como dizer que você não ficou sabendo). O percentual do aumento varia de 2,008% e 8,0289%, e depende de cada operadora atuando no Brasil.
Qual operadora abusou no direito de ser mais cara?
Agora é que são elas.
Os reajustes variam entre as operadoras, e o bolso de alguns usuários vai sofrer mais que as contas bancárias de outros. A seguir, a tabela com a porcentagem dos aumentos das chamadas fixo-móvel entre as principais operadoras brasileiras:
Telemar Norte Leste S.A: 8,0289%
Oi S.A: 8,0280%
Sercomtel Telecomunicações: 2,008%
Algar Telecom: 5,8363%
Telefônica Brasil S.A.: 3,7275%
Claro: 7,9725%
Os novos valores foram divulgados nos atos 479 (Serviço Móvel Pessoal) e 464 (Serviço Móvel Especializado) no Diário Oficial da União do dia 29 de janeiro. Fica evidente que Oi e Claro registraram os maiores reajustes, e os clientes das duas operadoras precisam ficar atentos nesse detalhe.
A operadora que teve o menor reajuste para as ligações locais foi a Telefônica Brasil (Vivo), com um custo de R$ 0,12212. A tarifa mais baixa de longa distância é a da Alcar Telecom, com R$ 0,34349.
Via Anatel