Um sistema instalado em uma escola em Hangzhou (China), baseado em câmeras nas salas de aula, trabalha com um sistema de reconhecimento facial que permite avaliar o nível de atenção dos alunos.
O sistema tem como objetivo auxiliar o trabalho dos professores, facilitando o processo de registro de presenças e avaliar o grau de interesse dos alunos em tempo real (e, em caso de desinteresse dos alunos, identificar se esse é um padrão recorrente).
O sistema tem possibilidades bem interessantes… se usado para o bem. mas não dá para evitar de pensar o provável potencial para um uso abusivo, atribuindo uma classificação sumária ao aluno no lugar de perceber os motivos desse desinteresse. Será péssimo se o professor não entender por que o seu aluno não se interessa por sua aula.
Talvez fosse mais eficiente simplesmente reduzir o número de alunos por sala, para que o professor pudesse se adequar às necessidades de cada aluno. Turmas com 10 alunos no lugar de 30 alunos ou mais podem resolver o problema.
Ou será que o real problema é não querer futuras gerações ‘muito instruídas’?