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Entenda a lei “Big Brother” aprovada no Reino Unido

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O Reino Unido aprovou uma lei que torna o maior receio de George Orwell uma realidade, já que autoriza a espionagem dos cidadãos de forma explícita, onde abusos à privacidade passam a ser perfeitamente legais. Ou seja, um Big Brother institucionalizdo.

Até o final de 2016, todas as operadoras de telecomunicações e acesso à internet serão obrigadas a salvar o histórico de todos os sites que seus clientes visitam, mantendo esses dados durante 12 meses e facilitando os dados à polícia, serviços de segurança e demais entidades oficiais.

As autoridades também recebem novos poderes para hackear computadores e smartphones com finalidades de recolher dados.

Quem defende a lei argumenta que a mesma é necessária para “garantir a segurança em um mundo onde os terroristas tomam partido da internet”.

Os opositores lembram que a aprovação da lei em um país ocidental dito civilizado é apenas uma desculpa para que outros países com regimes opressivos utilizem leis idênticas para silenciar vozes contrárias.

 

Liberou geral, galera!

 

Na prática, a lei torna ainda mais fácil a obtenção de dados, que antes estavam ao alcance de serviços como NSA e GCHQ. Agora, a polícia e agentes oficiais poderão brincar de Big Brother no país, vendo o que vizinhos, familiares, amigos e inimigos estão fazendo na internet.

É esperar para que não se esqueçam que os tais “terroristas” que tanto temem as autoridades podem não usar a internet, ou utilizá-la de forma que o controle seja burlado. Algo que muitos cidadãos comuns ficarão tentados a fazer.

Com esta lei em vigor, é  algo bem lógico ver um significativo aumento de pessoas utilizando VPNs para acessar a internet.

Enquanto isso, no Brasil… temos o Marco Civil da Internet. Logo, não precisamos invejar os britânicos.

 

Via The Guardian


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