O Disney+ está chegando, e promete vir com tudo para brincar no parquinho dos serviços de streaming. Nas últimas semanas, a plataforma faz barulho com algumas de suas características mais básicas, como a mensalidade de US$ 6,99 ou o plano anual de US$ 69,99 do seu catálogo básico, além da ausência do compartilhamento de contas.
Ainda surpreende (negativamente) o fato do Disney+ só estrear por aqui em 2020, uma vez que a Disney tem recursos de sobra para fazer uma estreia global. Porém, com a Netflix foi a mesma coisa. Logo, a plataforma inicia a sua expansão no dia 12 de novembro, começando nos Estados Unidos.
O fato de não permitir o compartilhamento de contas pode ser um inconveniente, mas a notícia que o Disney+ vai permitir um máximo de quatro transmissões simultâneas em dispositivos diferentes até a resolução 4K sem custo adicional pode ser uma “regra de compensação” muito interessante. Além disso, será permitido a configuração de até sete perfis de usuários diferentes.
Se as informações do parágrafo anterior se materializarem na prática, está mais do que reforçado que o Disney+ será um serviço realmente competitivo, e uma séria ameaça para Netflix, Amazon e Apple. Pela lógica, está mais difícil para a empresa de Reed Hastings competir no segmento, uma vez que ela é a menor entre as quatro mencionadas.
E some isso à perda de usuários nos últimos meses (mesmo contando com séries badaladas como Stranger Things e La Casa de Papel), e o cenário da Netflix é algo bem preocupante (para dizer o mínimo).
Disney+ com um perfil claramente familiar
A reprodução de conteúdo 4K em até quatro telas diferentes reforça o caráter familiar do Disney+ e, pensando exclusivamente no consumo de conteúdos com esse perfil, é uma manobra inteligente. Todos os membros da família assistindo aos conteúdos que quiser, com alta qualidade de imagem e por apenas US$ 6,99 ao mês?
É… os seus concorrentes diretos precisam fazer muito melhor do que isso para convencer a clientela…
Via CNET