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Diego Maradona, e sua relação com o mundo da tecnologia

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Diego Armando Maradona completou 60 anos nessa semana, e tenho que admitir que esta é uma personalidade ímpar no mundo do futebol. Você pode amar ou odiar o cara, mas não dá para ficar indiferente à ele. E, independente de qualquer tipo de polêmica na sua vida, uma coisa é incontestável: ele é sim o segundo maior jogador de futebol de todos os tempos.

Apesar de entender que Messi é melhor que ele. Porém, melhor e maior são sinônimos diferentes no meu mundo.

Como este é um blog de tecnologia, decidi fazer algo diferente dessa vez. Nesse post, vou mostrar de forma breve duas visões que Maradona tem sobre dois cenários tecnológicos que, de alguma forma, estão muito alinhados com o tempo que vivemos hoje: o famigerado VAR, que tanta discórdia provoca de tempos em tempos, e a sua relação polêmica com os videogames.

O que Maradona pensa desses dois assuntos do mundo tecnológico?

 

 

 

Sobre o VAR

 

Antes de ouvir o que Maradona tem a dizer, é preciso sempre lembrar que, se o VAR existisse, um dos lances mais geniais da história das Copas do Mundo não existiria: a “Mano de Dios” de Maradona contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986.

E… será que a humanidade gostaria de ficar sem isso?

 

 

Depois de deixar esse importante ponto de reflexão para os fãs do futebol, vamos então ouvir o que Maradona tem a dizer sobre o VAR.

Em 2017, Maradona se mostrou favorável à intervenção da tecnologia no esporte, mas naquela época ele era aliado do presidente da FIFA, Gianni Infantino. Os dois tomaram caminhos diferentes, mas a visão do ex-jogador argentino sobre o VAR permaneceu a mesma:

 

“O futebol não pode ficar para trás (no uso da tecnologia). Se a tecnologia avança à medida que avança, se todos os esportes a usam, como não considerá-la para o futebol?”

 

Maradona também reconhece que, com a tecnologia, a “Mano de Dios” não existiria. Porém, rebate aos críticos que entendem que o jogo ficaria mais lento e irritante para o torcedor com tantas paralisações para revisão de jogadas:

 

“No passado, dizia-se que perderíamos muito tempo, que as pessoas ficariam chateadas. Mas não, as pessoas ficam irritadas quando você cobra por algo que não é. (…) A tecnologia traz transparência e qualidade: dá uma resposta positiva à equipe que decide atacar e correr riscos”.

 

Em 2020, Maradona ainda não falou sobre o assunto VAR, mas pediu a intervenção do mesmo durante um jogo entre o Gimnasia, time onde ele é treinador, e o Independiente. Na ocasião, ele reclamou de uma mão dentro da área, mas nesse jogo o recurso de revisão de vídeo não estava em ação.

 

 

 

Sobre os videogames

 

 

Aqui, apesar de se fazer presente nos últimos anos nas franquias Pro Evolution Soccer e FIFA, a relação de Maradona com os videogames é, simplesmente, de amor e ódio, ao ponto de ameaçar uma desenvolvedora de jogos por utilizar a sua imagem sem o seu consentimento.

Sua primeira aparição nos games aconteceu em Peter Shilton’s Handball Maradona (1986). O game da Commodore tinha como protagonista o pobre goleiro que tomou dois gols do argentino naquelas quartas de final de Copa do Mundo. Mas Shilton não perdeu a chance de transformar um limão em uma limonada, e colocou o nome de Maradona no título do jogo. Algo que o argentino (obviamente) detestou.

 

 

Em Seibu Cup Soccer (1991), Diego Maradona aparece com um cabelo afro para tentar evitar polêmicas com o jogador no mundo real. Aliás, parte dos jogadores utilizavam o mesmo tipo de cabelo, o que dava a desculpa perfeita para o argumento do “esse é o estilo do nosso jogo”.

 

 

A Sega usou o nome Donadona para incluir Maradona em AWS Pro Moves Soccer (1993), e nesse caso já era para não pagar a licença pelo uso da imagem e do nome do craque argentino. E, é claro, o jogador fictício fazia parte da seleção argentina. Ou seja, para bom entendedor…

 

 

International Superstar Soccer Deluxe (1995) é o predecessor de Winning Eleven / Pro Evolution Soccer, e esse jogo não contava com os direitos de Maradona, que recebeu o singelo apelido de Redonda. Outros jogadores também foram rebatizados no game, como Carlos Valderrama (Murillo), Gabriel Batistuta (Capitale) ou Romário (Gómez).

 

 

Já em FIFA Soccer 96, Maradona fez parte da seleção argentina, mesmo em final de carreira. De qualquer forma, só pelo fato do game contar com o Diez no jogo já era um grande trunfo.

E Winning Eleven / Pro Evolution Soccer manteve a tradição de não contar com as licenças dos jogadores do International Superstar Soccer. Aqui, Maradona aparecia no time de lendas da Argentina com o nome Malgani. Na mudança do nome do jogo para Pro Evolution Soccer em 2017, o jogador Diego Maradona entrou no game, e o ex-jogador da vida real ameaçou processar a Konami por isso. As duas partes chegaram a um acordo financeiro, onde o astro argentino passou a ser embaixador da marca até 2020, em troca de uma bela grana que fez ele esquecer toda essa raiva pelo mau uso do seu sagrado nome.

 

 

Por fim o FIFA Ultimate Team conta com Diego Maradona desde 2018. Antes disso, teve uma presença oficial no jogo FIFA 2010 World Cup South Africa.

 

 


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