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“Deu ruim” na fusão dos apps de mensagens do Facebook?

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O Facebook engordou bem a sua carteira de apps com a Realidade Virtual, o Instagram e o WhatsApp. A ideia de Mark Zuckerberg é unificar as suas formas de comunicação em uma única, para que todos que estão sob a suas asas podem conversar de forma livre.

A ideia do Facebook é unificar WhatsApp, Messenger e mensagens privadas do Instagram, mas sem perder a codificação de ponta a ponta do WhatsApp. Porém, os Estados Unidos podem melar tudo, e esse casamento pode nem acontecer.

 

 

O fantasma do monopólio mais uma vez presente

Se gigantes como WhatsApp, Facebook Messenger e Instagram se unirem em uma única plataforma de mensagem, estaremos diante do maior aplicativo de mensagens instantâneas do planeta, por mais que cada um deles mantenha a sua identidade.

De acordo com o Statista, Messenger e WhatsApp juntos já acumulam 2.9 bilhões de usuários mensais. Somando com os mais de 1 bilhão de usuários ativos do Instagram por mês e que uma alta porcentagem deles utiliza o app de fotos como o seu aplicativo de mensagens instantâneas preferido, os números conjugados das três plataformas passam de 3 bilhões de usuários com relativa facilidade.

 

 

Logo, as autoridades norte-americanas estão analisando a fusão dessas plataformas, e estudam se esse movimento pode ser considerado uma tentativa de monopólio. A hegemonia dos três apps é indiscutível, onde nem mesmo o WeChat, o terceiro aplicativo de mensagens instantâneas mais utilizado no mundo, consegue sequer ameaçar.

Os Estados Unidos iniciaram investigações preliminares para analisar os efeitos práticos dessa fusão, e se vai ser necessário aplicar algum tipo de ação anti-monopólio. Se for o casso, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) pode frear a união das plataformas em áreas onde existiria um abuso de poder sobre outros aplicativos concorrentes, o que pode atrasar a fusão da união dos apps de mensagens do Facebook, ou até mesmo a não aprovação dessa união.

Logo, não vai ser fácil para o Facebook unificar as plataformas de mensagens. Será que isso vai beneficiar os usuários? Será que os usuários terão a privacidade afetada? Mesmo que Zuckerberg garanta tudo isso, as autoridades norte-americanas não concordam com ele.

Pelo histórico, o Facebook não é a plataforma que se preza pelo respeito aos dados e à privacidade dos usuários. Depois de todo o escândalo da Cambridge Analytica, a fusão dos apps de aplicativos de mensagens levanta suspeitas mais que justificadas. A decisão da unificação dos apps era um movimento mais do que esperado por parte de Mark Zuckerberg. E a decisão do governo dos Estados Unidos em complicar a situação também era algo previsível.

Ou seja, pelo menos por enquanto, “está tudo certo”.

 

Via XDA Developers, Wall Street Journal, Statista


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