A oferta atual de TVs é enorme, e é muito fácil os mais leigos serem enganados pelo marketing. Por ser o produto que é o centro de qualquer lar digital, os usuários que decidem trocar o produto acabam enfrentando um dilema importante que vamos tentar esclarecer nesse post, com alguns conselhos para quem quer comprar uma nova TV nesse momento.
Não compre nada que não seja 4K UHD
Qualquer TV com mais de 40 polegadas hoje já entrega a resolução 4K com preços moderados. Tudo bem, já estamos falando do 8K, mas ele vai demorar, e serviços de streaming importantes já entregam conteúdos em 4K. Logo, ele se fará presente por um bom tempo e nos próximos anos de nossas vidas.
Nem todo HDR é igual
A tecnologia HDR (High Dynamic Range) pode ser mais elevante do que o 4K. Mas ela não é a mesma para todas as TVs. Hoje, temos três padrões dominando o mercado: HDR10, HDR10+ e Dolby Vision. O HDR10 é o mais popular, porque não é proprietário. Mas ter qualquer um desses padrões significa ter uma tela de alta qualidade e um nível de brilho excelente.
O tamanho importa (e muito)
Compre a maior TV que o seu dinheiro permitir, dentro do razoável. Levem em conta a distância e o ângulo que você vai ficar diante da TV, a qualidade da tela e o tipo de conteúdos que você vai assistir. Uma regra prática é multiplicar a diagonal da TV por 1.6. Aqui, você tem um ângulo de visão de 30 graus, o que é um ideal para um uso misto. Logo, uma TV de 65 polegadas deve ficar a 2.7 metros do local onde você vai se sentar, e uma TV de 50 polegadas a 2 metros (por exemplo).
OLED ou LED, um eterno dilema
Se o uso principal da TV vai ser ver a programação da TV digital, não faz sentido investir em uma cara tela OLED. Hoje, tem ótimas TVs de LED de última geração com preços competitivos e uma qualidade excelente. Agora, se o orçamento não é um problema para você e o seu consumo é de cinema, séries de TV ou videogames na qualidade máxima, não tem o que escolher: vai direto no OLED.
A TV digital vai mudar (de novo)
A chegada do 5G vai provocar um dano colateral nas transmissões da TV digital, onde as futuras TVs vão ter que se adaptar a isso. A boa notícia é que você ainda pode esperar mais um pouco para se preocupar com esse item, pois o 5G vai levar algum tempo para chegar por aqui.
Se puder, é melhor com HDMI 2.1
Esse padrão vai receber uma atualização que vai multiplicar a sua capacidade de transferência para até 48 Gbps. Hoje, isso pode parecer pouco relevante, mas a próxima geração de consoles e reprodutores multimídia de nova geração já podem tirar proveito do HDMI 2.1. Se a sua futura TV tiver esse padrão de porta, melhor. E praticamente todas as TVs que chegarão ao mercado em 2020 contarão com esse tipo de porta. É algo que você deve considerar.
Não acredite no que você vê na loja
Essa é uma péssima ideia. Tudo o que você vê nas lojas é configurado no ‘modo demo’, onde tudo é exagerado para enganar o comprador. Se você puder, leve um pendrive com alguns vídeos e tente testar a TV na loja com o seu conteúdo, e não com o conteúdo previamente preparado pelo fabricante. Ou visite alguém que tem a TV que você quer, e faça o teste. E tire as suas próprias opções.
O último modelo nem sempre é a melhor opção
As TVs contam com um ciclo de atualização bem mais lento que os smartphones ou computadores. Logo, você pode ficar até cinco anos (ou mais) com a mesma TV até dar um salto relevante de geração. Logo, não é loucura comprar em 2019 uma TV top de linha de 2017. Os resultados finais podem surpreender você (positivamente, é claro), além de economizar uma boa grana no investimento.
Quando é o melhor momento para comprar uma nova TV?
A maioria dos principais modelos de televisores são anunciados no primeiro trimestre de cada ano. Um bom truque é esperar uns seis meses depois do lançamento, pois normalmente depois desse tempo os fabricantes reduzem os preços. Ou esperar janelas promocionais (dia sem imposto, dia do consumidor, Black Friday, Natal, etc) para obter grandes descontos.